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Tempos de espera no SNS críticos. Doentes oncológicos esperam cada vez mais

O número de pacientes nas listas de espera para cirurgias no Serviço Nacional de Saúde (SNS) continua a aumentar para várias especialidades médicas. Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia estão em situação crítica.

Os longos tempos de espera no Serviço Nacional de Saúde são já um problema de longa data desde a última a legislatura. O Ministério da Saúde está a trabalhar para resolver a situação, apesar de o panorama permanecer crítico em muitas especialista médicas.

O Jornal de Notícias avança esta quarta-feira que muitos doentes continuam a aguardar por consultas e cirurgias vários meses além dos prazos máximos previstos em lei. Oftalmologia, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Urologia são algumas das áreas onde a situação é mais precária. Por sua vez, os dados mais recentes do SNS, evidenciam melhorias em Cirurgia Geral e Ginecologia.

Depois de no ano passado os número de utentes nas listas de espera para cirurgia até ter diminuído, este ano voltou a registar um crescimento. Em 2018, estavam inscritos 245 mil pacientes.

Em declarações ao jornal, o Ministério da Saúde garante que o plano “está a ser continuamente monitorizado e será avaliado no início de 2020”. Ainda assim, segundo os dados disponíveis, havia em agosto 15 hospitais que não cumpriam com os tempos máximos de resposta.

No que toca a cirurgias oncológicas prioritárias há 22 hospitais do Serviço Nacional de Saúde que não conseguem cumprir com o limite máximo de espera. No ano passado, eram menos quatro hospitais que estavam nesta situação.

Um dos casos mais alarmantes registados foi o do Hospital Sousa Martins, na Guarda, que tinha um tempo de espera fixado em 1.814 dias — cerca de cinco anos — para a especialidade de cardiologia.

ZAP //

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