Miguel A. Lopes/LUSA

Carros destruídos pela depressão Martinho
Depressão Martinho causou estragos em muitos pontos do país. Câmaras Municipais e seguradoras podem conseguir “fugir”.
A depressão Martinho está a deixar um rasto de destruição um pouco por todo o país, causando até feridos pelo menos em Lisboa.
Árvores e contentores no chão, estradas cortadas, escolas fechadas, casas sem luz, até estádios estragados; centenas de ocorrências, milhares de telefonemas para os bombeiros.
Ainda neste sábado, os efeitos continuaram: até ao final da noite, 747 ocorrências relacionadas com o mau tempo, a maior parte quedas de árvores e de estruturas.
Sobretudo na quinta-feira passada, os estragos foram imensos e causaram prejuízos – que agora serão pagos por quem?
Em muitos casos os moradores apontam o dedo à Câmara Municipal. Ou por causa de uma estrutura mal montada, ou em sítio indevido, ou uma árvore que já deveria ter sido podada ou cortada.
Como lembra a RTP, primeiro, o queixoso deve ter provas do estrago, nomeadamente fotografias.
Mas, mesmo assim, depois surge a pergunta: foi negligência da Câmara, ou um fenómeno extremo da natureza e o estrago nunca seria evitado?
Susana Correia, jurista da DECO PROteste, explica que é preciso perceber se, no local do estrago, estava uma árvore ou um muro que estava “sinalizado há muito tempo”, a precisar de manutenção. Mesmo depois disto, é preciso provar a relação directa com o estrago.
Em relação às seguradoras, tem que se ler bem o contrato: a apólice, o tipo de cobertura, a franquia. Mesmo nos seguros multi-riscos, é preciso ler o que são “fenómenos da natureza” no contrato em causa e espreitar as exclusões.
É que uma apólice que também cobre fenómenos extremos da natureza é mais cara – por isso, muitos clientes não optam por esta via.
A DECO PROteste acha que deveria haver um fundo de catástrofe para estas situações em que a fronteira entre negligência ou fenómeno extremo origina muitas dúvidas.
A culpa é do Passos
… Está enganado … È do Salazar … ! …
Se virmos bem é do marquês do Pombal.
A malta não faz seguros porque depois o governo paga. Como aquaeles carros junto ao muro em Lisboa. Que para começar estavam estacionados em cima do passeio. Mas ai reclama-se dos passeios em mau estado e não de quem os danifica.
Bem……….certo é que a culpa não é minha ! …Talvez de Zeus , eventualmente !