Um avião militar que ultrapassou a barreira do som provocou esta quarta-feira o receio de que tivesse ocorrido uma explosão em Paris, já que o barulho foi ouvido em grande parte da capital francesa e arredores.
A polícia de Paris esclareceu rapidamente no Twitter que não se tratou de uma explosão.
“Trata-se de um caça que ultrapassou a barreira do som. Não saturem as linhas de emergência”, publicou a policia na rede social às 12:10, horário local (11:10 em Lisboa).
O exército especificou que se tratava de um caça Rafale da base aérea de Saint-Dizier, localizada a cerca de 250 quilómetros de Paris. Numa breve declaração por escrito aos media, o exército indicou que o caça interveio para “oferecer assistência a uma aeronave com a qual o contacto de rádio havia sido perdido”.
O Rafale foi autorizado a quebrar a barreira do som, o que ocorreu para “alcançar a aeronave em dificuldade”, especificamente no leste de Paris. Os internautas expressaram no Twitter a sua surpresa com o que ouviram e o medo de um possível ataque.
O barulho do caça chegou ao torneio de ténis de Roland Garros, que decorre na zona oeste da capital, em plena partida entre o alemão Dominik Koepfer e o suíço Stan Wawrinka.
De acordo com o jornal online Observador, o barulho ouvido fez também com que os valores da bolsa caíssem momentaneamente.
https://twitter.com/Mediavenir/status/1311274917418225664
ZAP // Lusa
Arre, anda tudo em franja.
Até um boom sónico faz mexer a bolsa.
Pensaram que era o quê, um ataque de OVNI?
O boom sónico provocado por um caça à ultrapassar a velocidade do som a baixa altitude é de facto motivo para gerar alarme e preocupação, eu fui especialista da força aérea em Montereal onde estão colocados os F16 e durante uma formação que os pilotos americanos vieram dar aos nossos pilotos aquando da primeira remessa de caças que chegaram a Portugal, um dos americanos numa de exibicionismo, quebrou a barreira do som a baixa altitude e 30 minutos depois estava um jipe da GNR na porta de armas pois a zona de Leiria é arredores tinha estava em alvoroço, os vidros de 2 ou 3 dos edifícios mais altos de Leiria partiram-se, vários rebanhos de ovelhas debandaram com o susto e andavam e andavam tresmalhados pelos sítios mais inconvenientes e improváveis para além do pânico gerado na população que deu início à uma enxorrada de chamadas para (na altura) o 115, bombeiros e PSP.