Taylor Swift provocou um sismo em Lisboa (por culpa de uma música)

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Miguel A. Lopes / Lusa

Taylor Swift em concerto no Estádio da Luz, em Lisboa.

Os concertos de Taylor Swift já são conhecidos pelos “Swift Quakes” por provocarem actividade sísmica – e Lisboa não foi excepção. Na estreia em Portugal, a cantora causou um “sismo” de 0,82 na escala de Richter.

A digressão “Eras Tour” trouxe Taylor Swift a Portugal pela primeira vez e os dois concertos que deu no Estádio da Luz geraram actividade sísmica em toda a cidade de Lisboa.

Já se sabia que os concertos de Taylor Swift causam (literalmente) terramotos, +que nos Estados Unidos ficaram conhecidos como “Swift Quakes”. Lisboa não foi exceção.

No último concerto da cantora a 25 de Maio passado, registou-se actividade sísmica de 0,82 na escala de Richter, conforme as análises feitas nas nove estações sísmicas da cidade e segundo reporta o Público.

Esse valor foi atingido quando tocou a música “Shake It Off”, um dos grandes êxitos da cantora.

Seguiram-se as canções “You Belong With Me” (0,80 na escala de Richter), “Love Story” (0,72) e “We Are Never Ever Getting Back Together” (0,61).

Números assinaláveis, mas que, ainda assim, ficam aquém dos valores registados noutras cidades onde Taylor Swift já deu concertos. Em Seattle (EUA), em 2023, causou um “sismo” de 2,3 na escala de Richter.

A sismóloga e professora na Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (FCUL), Susana Custódio, explica ao Público que o impacto dos concertos de Taylor Swift “registou-se em toda a cidade de Lisboa”.

Mas foi na estação da Escola Básica Professor Delfim Santos, a mais próxima do Estádio da Luz, onde se registou a maior actividade sísmica.

Contudo, mesmo a cerca de seis quilómetros do local do concerto, junto ao aeroporto de Lisboa, se registou activida sísmica, embora com menor intensidade.

Susana Custódio esclarece também que não é fácil comparar um sismo verdadeiro com a actividade sísmica libertada pelos concertos de Taylor Swift.

“Os sismos têm uma libertação de energia muito breve no tempo – são eventos muito pontuais, que libertam muita energia num intervalo muito curto de tempo”, nota a sismóloga, frisando que no caso dos concertos da artista, “estamos a falar de uma libertação de energia ao longo de vários minutos durante uma música”. “Portanto, as escalas de magnitude não são bem as mesmas”, conclui.

ZAP //

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2 Comments

  1. »A peso de ouro!» Bem dito. E no entanto não querem pagar propinas, pedem bolsas, reivindicam habitação a baixo custo, queixam-se por tudo e por nada, mas não estão interessados em saber o que custa a vida..

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