Os concertos de Taylor Swift causam sismos. A ciência descobriu porquê

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Taylor Swift durante a digressão Eras

Se acha que Taylor Swift é um fenómeno, ainda não viu nada: no ano passado, os concertos da cantora geraram uma atividade sísmica equivalente a um terremoto de magnitude 2,3 em Seattle.

Nesta quinta (18), um novo artigo mostrou o que acontece exatamente. A razão não é a música, mas sim os pulos dos 70 mil fãs reunidos.

Os sismólogos do California Institute of Technology in Pasadena em Inglewood implantaram sensores sísmicos dentro de um estádio da Califórnia para investigar um outro concerto e recolher dados da rede regional de monitorização sísmica.

Com o uso de um sensor de movimento dentro do estádio, a equipa percebeu que a agitação mais forte ocorreu entre II e III na Escala de Intensidade Mercalli.

Essa Escala de Intensidade Mercalli é usada para avaliar os efeitos de um terremoto em uma determinada área. Ao contrário da Escala Richter, que mede a magnitude do terremoto, foca-se nos efeitos percebidos pelas pessoas, estruturas e no ambiente em geral.

Além disso, com base nos espectrogramas, os sismólogos conseguiram determinar a energia liberada pelos espetadores e usaram isso para calcular uma magnitude equivalente para cada música. A maior foi de 0,85.

Músicas mais “terremotos” de Taylor Swift

Então o grupo percebeu que cada tremor normalmente tinha uma frequência sísmica sincronizada com a batida da música.

E o curioso é que os dados também revelaram quais músicas de Taylor Swift desencadearam os sinais sísmicos mais intensos: Shake It Off, You Belong with Me e Love Story.

O estudo também fez uma comparação com outros concertos como Metallica, Morgan Wallen e Beyoncé. Para isso, os investigadores também colocaram sensores sísmicos perto do estádio. Mas veja só: os concertos de Swift tiveram os sinais sísmicos mais intensos.

Mas o que justifica este terramoto Swift que não se estende a outros artistas? Na verdade, não há muito o que dizer sobre. Os cientistas suspeitam que as diferenças se dão através do quão “dançante” a música é.

O artigo descreve que o concerto de Beyoncé teve sons em que os espetadores “balançavam em vez de pular”. Da mesma forma, os movimentos dos fãs de Metallica não produziram vibrações constantes e repetitivas como as feitas pelos swifties.

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