No ano passado, a TAP tinha cerca de 120 milhões de euros retidos em Angola devido à falta de divisas. Doze meses depois, a transportadora aérea já conseguiu recuperar mais de metade desse valor.
De acordo com o Público, que avança a notícia nesta terça-feira, grande parte do valor recuperado terá vindo dos depósitos. A entrada dos 60 milhões em causa aconteceu nos meses anteriores à visita oficial do primeiro-ministro António Costa a Luanda.
Na visita de António Costa a Luanda foi assinado um acordo sobre transporte aéreo que tinha sido negociado em 2010 mas que tinha ficado por oficializar desde então, e que “estabelece as bases jurídicas para a exploração de rotas aéreas entre Portugal e Luanda, conferindo o devido enquadramento a estas rotas de particular relevância comercial e às companhias que nela operam”.
Segundo o matutino, não há ainda indicações de que a TAP vá avançar para além do voo diário que já faz para a capital angolana. Com as suas operações em crescendo, a operadora aérea está a investir em novos aviões e contratações.
No final do ano, a empresa liderada por Antonoaldo Neves tinha 80,8 milhões de euros aplicados em dívida de curto prazo do Estado angolano – o dobro do valor registado no final de 2016.