Tânia já pode abraçar os filhos. Livrou-se do coronavírus ao 16º teste após 4 meses isolada

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Tânia Poço / Facebook

Tânia Poço é o caso de Covid-19 mais prolongado em Portugal.

A algarvia Tânia Poço foi, finalmente, dada como “curada” de covid-19 após quatro meses de confinamento. Aquele que terá sido o caso mais prolongado da infecção em Portugal, chegou ao fim com o 16º teste a revelar a ausência do vírus.

“Acabou o pesadelo”, assume Tânia Poço no seu perfil do Facebook, onde anuncia que está “curada”.

Esta mulher de Tavira, de 31 anos, persistia em dar positivo para a presença do vírus nos testes que realizou. Ao todo, foram 16, dos quais os dois mais recentes revelaram resultados negativos. Assim, está oficialmente livre do coronavírus e já pode voltar a abraçar os filhos.

Foi um grande susto, sofremos muito, os meus filhos sofreram muito tanto tempo sem mim, sofri eu muito tanto tempo sem eles”, desabafa Tânia Poço na Rádio Renascença.

Tânia Poço teve os primeiros sintomas de covid-19 a 12 de Março, após uma viagem a França. Chegou a estar hospitalizada, mas passou grande parte dos quatro meses que esteve em isolamento fechada em casa, sozinha.

A algarvia só tinha contacto com os filhos através da janela, sem poder tocar-lhes ou aproximar-se deles.

“Foi uma grande alegria. Chorei muito de felicidade”, nota na Renascença sobre o momento em que recebeu o resultado do segundo teste negativo. São necessários dois testes negativos sucessivos para dar um paciente como livre do coronavírus.

Entretanto, dedicou-se a desinfectar a casa para receber a filha mais nova. “O meu filho mais velho e o meu marido já me vieram ver, já me abraçaram”, contou à Renascença.

“Vamos recomeçar a nossa vida de onde ela parou”, sublinha ainda esta algarvia que, antes de retomar a rotina habitual, terá que fazer ainda exames médicos, para averiguar eventuais sequelas da infecção.

ZAP //

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