/

Antiga taberna de Pompeia “escondia” fresco de luta sangrenta entre gladiadores

16

Uma equipa de arqueólogos italianos encontrou um fresco “extremamente realista” de dois gladiadores numa luta sangrenta enquanto levavam a cabo escavações na antiga cidade romana de Pompeia.

O achado foi noticiado na passada sexta-feira pelo jornal local La Repubblica.

Os especialistas explicaram que o fresco agora encontrado retrata o triunfo de um lutador fortemente armado (murmillo) sobre o seu adversário (um trácio sangrento).

“Não sabemos qual foi o resultado final desta luta. O gladiador poderia morrer ou receber clemência. Há um gesto singular que o trácio ferido faz com a mão, talvez, a implorar misericórdia; é o gesto de ad locutia, geralmente realizado pelo imperador ou pelo general para conceder clemência”, afirmou o diretor geral do Parque Arqueológico de Pompeia, Massimo Osanna, frisando que o achado retrata uma “representação extremamente realista” dos gladiadores e dos seus ferimentos.

Osanna detalhou que o fresco foi encontrado numa taberna antiga, não muito longe de um “quartel” de gladiadores, na área arqueológica definida como Regio V, em Pompeia. Tendo em conta a localização do achado, apontou ainda, é provável que os lutadores da época frequentassem aquela zona.

Pompeia tem anunciado a descoberta de alguns frescos nos últimos meses: em fevereiro, foi encontrado um fresco que retrata a mitológica cena de Narciso cativado pelo seu próprio reflexo e, meses antes, em novembro de 2018, foi anunciada a descoberta de um fresco erótico do mito grego de “Leda e o Cisne”.

A cidade de Pompeia, localizada em frente ao golfo italiano de Nápoles, foi uma cidade romana que acabou enterrada em cinzas vulcânicas após a erupção do Monte Vesúvio em 79 d.C. A fatídica erupção congelou a cidade e os seus moradores no tempo, tornando-se um tesouro para os arqueólogos.

ZAP //

16 Comments

  1. «TABERNA» era o nome dado em Pompeia a qualquer pequeno estabelecimento comercial. Só algumas dessas «tabernas» é que (entre outros artigos) venderiam vinho.

    • O correcto é o que os portugueses decidiram que está correcto!
      E, não é ninguem de fora de Portugal que nos vai dizer como se escreve em Português!!
      Era só o que faltava!…

      • Baseado no fato de que o português falado e escrito em Portugal tem muitas similaridades e discrepâncias da língua falada e escrita no Brasil concordo com você, porém no Brasil é dito e escrito AFRESCO,mas,como o site é de origem portuguesa, FRESCO tá correto.
        Creio que quem corrigiu não foi por má intenção,ou desmerecimento.
        Resumo:
        Estão ambos certos, conforme suas línguas de origem.

      • Compreendo, mas é uma falta de educação/respeito ir à “casa” de outra pessoa dizer o que está correcto ou incorreto!
        Se o site é português, o que está correcto é o Português usado em Portugal.
        Qualquer pessoa com o mínimo de bom senso percebe isso…
        Seria como um americano ir a Inglaterra dizer aos ingleses como se escreve em Inglês!!

      • Eu acho que há pessoas que, ou não percebem se estão num site português ou brasileiro, ou são snobes (grafia brasileira, esnobes). A mim nunca me passaria pela cabeça chegar a um site brasileiro e perguntar “não seria facto?”. Nunca mais de lá sairia 😀
        Afresco e fresco são sinónimos, embora o primeiro se use mais no Brasil e o segundo em Portugal, PALOP e Timor-Leste. Quando usados para denominar uma técnica pictórica, ambos derivam do italiano. Fresco ou afresco significam pintura a fresco, isto é, pintura feita sobre argamassa ainda fresca.

      • “ou não percebem se estão num site português ou brasileiro”
        Isso ainda é mais grave… se nem percebem onde estão, como vem logo “a correr” tentar ensinar/corrigir?!
        Isso seria o cumulo da falta de noção!…
        Eu acho que grande parte são mesmo snobes e mal educados!

  2. Um site / sítio excelente como este, com precisas e preciosas informações, e as pessoas a discutir palavras com grafias. Cada vez torno-me mais envergonhada desse país. Se fosse eu portuguesa nativa, diria aos portugueses voltarem na história e cobrir novamente o descoberto. Meu sobrenome é Souza, bisneta de um português.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.