Suspeito do costume coloca leão na final

Rodrigo Antunes / Lusa

O primeiro finalista da Taça da Liga portuguesa está encontrado e é o Sporting. Numa meia-final nem sempre bem jogada com o Porto, a formação lisboeta começou muito bem a segunda parte e fez valer esse facto com o único golo do encontro a ser apontado por Gyökeres, aos 56 minutos.

O Porto começou melhor, mas o Sporting acabou com mais bola e com alguns bons lances de ataque.

A equipa leonina esteve perto do golo num grande trabalho individual de Gyökeres, e depois num remate de Quenda que Cláudio Ramos afastou, após desviar num colega.

Ao descanso as estatísticas mostravam apenas um remate enquadrado, e para os “leões”.

O Sporting entrou bem melhor na segunda parte, pressionante, a atacar por todos os corredores e a anular as transições portistas.

Os lances de perigo começaram a surgir e, aos 56 minutos, o golo apareceu. Jogada algo confusa, a bola chegou a Gyökeres na grande área e este não perdoou.

A partir daqui o Porto pegou no jogo, com muita mobilidade no ataque, em especial devido à velocidade e criatividade de Rodrigo Mora, mas sem muita convicção e os de Alvalade iam tapando os caminhos para a sua baliza com maior ou menor dificuldade.

Está encontrado o primeiro finalista da Allianz Cup.

O Jogo em 5 Factos

1. Mais Porto na área

O Sporting ditou leis graças a um arranque de segunda parte de grande qualidade, mas o Porto, que até começou bem a partida, acabou por ter mais presença na área leonina, na procura do empate e perante o recuo leonino. Os “dragões” terminaram com 27 acções na área sportinguista, mais 12 que os lisboetas no lado oposto do campo.

2. Desinspiração na finalização

Este não foi um jogo com muito trabalho para os guarda-redes. O Sporting marcou o seu golo em apenas dois remates enquadrados, o Porto só acertou uma vez com a baliza e sem perigo.

3. “Dragão” com mais “nervo”

No final, feitas as contas, o Porto ganhou mais duelos individuais do que o Sporting, mostrando mais agressividade nos diversos lances. Os “azuis-e-brancos” venceram 49, mais dez que os “verdes-e-brancos”.

4. Pouca pressão de parte a parte

Este não foi um jogo com equipas a pressionarem em zonas altas, preferindo a contenção e o corte de linhas de passe. O Sporting registou somente sete acções defensivas no meio-campo contrário, os “dragões” não passaram de três.

5. Aposta portista no passe de ruptura

Só o FC Porto realizou passes de ruptura, para “rasgar” a defesa leonina. Ao todo foram cinco, quando deles eficazes, sendo que Eustaquio, com três foi o principal contribuidor.

Paulo Novais / Lusa

Melhor em Campo

Jogo de “patrão” do capitão leonino Morten Hjulmand. Sempre pronto a coordenar todo o futebol do Sporting, o médio-defensivo dinamarquês esteve muito bem no passe, com 41 certos em 43 (95%), acertou os quatro longos que tentou e contabilizou 11 acções defensivas, com destaque clara para quatro desarmes, um dos máximos do encontro.

Resumo

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