Surtos de salmonela aumentam. Não deixe a doença pôr ovos no seu quintal

A agência de controlo de doenças infeciosas norte-americana CDC  lançou uma investigação sobre surtos de salmonela que atingiram vários estados, todos relacionados com interações com aves de quintal. Alguns conselhos simples podem ajudar a evitar estes surtos.

A Salmonela é uma bactéria responsável por infeções no ser humano. Existem duas espécies que, por sua vez, se dividem em subgrupos.

O conhecimento desses grupos é importante no caso de epidemias para se poder identificar a fonte de infeção e, também, para estudar as resistências aos antibióticos que estas bactérias podem apresentar.

A gastroenterite por Salmonela representa um problema de saúde pública mundial, sendo a sua incidência real muito superior ao número de casos declarados. Nos Estados Unidos, estima-se que haja 1.4 milhões de ocorrências por ano, sendo declarados apenas 10%.

Segundo a Fast Company, o Centers for Disease Control and Prevention (CDC) dos EUA lançou na quinta-feira investigações sobre surtos de salmonela que abrangem vários estados, todos relacionados com interações com aves de quintal.

Para prevenir o contágio, a revista dá alguns conselhos simples, tanto para os proprietários dessas aves  como para os seus vendedores, que podem ajudar a evitar estes surtos.

As dicas vão desde lavar as mãos imediatamente após o contacto com aves de capoeira, nos seus ovos ou em qualquer coisa na área onde vivem; não comer e beber perto delas e supervisionar as crianças quando estão perto delas.

De acordo com a agência, 109 pessoas em 29 estados contraíram a doença na sequência do contacto com aves de capoeira de quintal, incluindo galinhas e patos.

Em 2022, o contacto com aves de capoeira resultou na doença de pelo menos 1.230 indivíduos nos Estados Unidos. Num outro surto de salmonela, em outubro, que afetou 49 estados, foram notificados 1.072 contágios e 247 hospitalizações.

A salmonela pode causar diarreia, febre e cólicas abdominais.

A maioria das pessoas recupera em poucos dias, mas as crianças com menos de 5 anos, os adultos com mais de 65 anos e as pessoas com o sistema imunitário enfraquecido podem ter complicações mais graves que requerem tratamento médico ou até mesmo hospitalização.

Soraia Ferreira, ZAP //

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