O ex-ministro das Finanças de Boris Johnson anunciou que se vai candidatar às eleições do Partido Conservador e a primeiro-ministro do Reino Unido.
Rishi Sunak anunciou este domingo a candidatura a líder dos conservadores e a primeiro-ministro do Reino Unido, através do Twitter.
“O Reino Unido é um grande país, mas enfrentamos uma profunda crise económica. É por isso que me candidato a líder do Partido Conservador e a primeiro-ministro”, escreveu na rede social, segundo o Observador.
Sunak lembrou que, no período em que ocupou o cargo de ministro das Finanças, ajudou a “estabilizar a economia“. No entanto, Sunak afirmou, em comunicado, que os desafios que o Reino Unido enfrenta agora são “ainda maiores”. “Mas as oportunidades — se fizermos as escolhas certas — são fenomenais”.
O deputado sublinhou que vai trabalhar todos os dias para “fazer o trabalho” e garantiu que “haverá integridade, profissionalismo e responsabilidade a todos os níveis do governo”.
“Estou a pedir-vos por uma oportunidade para ajudar a resolver os nossos problemas. Para liderar o nosso partido e o país em direção à próxima eleição geral, confiante no nosso histórico, firme nas nossas convicções e pronto para liderar novamente”, notou.
The United Kingdom is a great country but we face a profound economic crisis.
That’s why I am standing to be Leader of the Conservative Party and your next Prime Minister.
I want to fix our economy, unite our Party and deliver for our country. pic.twitter.com/BppG9CytAK
— Rishi Sunak (@RishiSunak) October 23, 2022
Rishi Sunak é o segundo conservador a formalizar a sua candidatura, depois de Penny Mordaunt o ter feito esta sexta-feira.
O anúncio ocorreu depois de Sunak se ter reunido com Boris Johnson durante a noite. O ex-primeiro-ministro, que voltou de férias após Liz Truss ter renunciado ao cargo, continua sem se pronunciar sobre as eleições no Partido Conservador.
O antigo ministro das Finanças é o candidato favorito dos deputados conservadores. De acordo com as contas dos jornais britânicos, Sunak é o candidato que reúne, até agora, o maior número de apoiantes. Boris Johnson surge em segundo lugar.