Submarino artesanal encontrado a flutuar. Trazia 2 toneladas de cocaína e 2 mortos

Um submarino artesanal foi encontrado ao largo da costa da Colômbia contendo mais de duas toneladas de cocaína, no valor de 87 milhões de dólares (cerca de 82 milhões de euros), bem como dois cadáveres.

O submarino artesanal, com 15 metros de comprimento, foi encontrado a flutuar no Pacífico durante o fim-de-semana, muito provavelmente com destino à América Central, um importante corredor para o transporte de cocaína para norte, em direção aos Estados Unidos (EUA), relatou o Vice.

Além dos dois cadáveres, foram encontrados outros dois homens que estavam vivos mas tinham sofrido os efeitos dos gases venenosos gerados pelo combustível do barco. Não se sabe se as duas pessoas morreram por envenenamento.

Um vídeo fornecido pelo governo colombiano mostrou um homem inconsciente a ser removido numa maca e levado para uma ambulância estacionada. As autoridades disseram que ambos os homens que foram encontrados vivos foram transportados para Tumaco, na costa colombiana do Pacífico.

As imagens mostraram o navio a flutuar baixo e em mar aberto, e soldados a retirar pacotes de cocaína do casco, que foi inundado. É possível que o submarino artesanal tenha estado parado na água antes de ser descoberto pelas autoridades.

As 2,6 toneladas de cocaína recuperadas do submarino, grande parte delas envoltas em plástico preto, foram transferidas para um navio militar colombiano.

Submarinos de narcotráficos cada vez mais sofisticados são um método popular utilizado pelos traficantes de droga colombianos para transportar cocaína para fora das suas áreas de domínio, em direção à América Central e ao México.

Esses submarinos são construídos a partir de barcos ou das suas partes, sendo instalados motores no seu interior. A sua natureza submersível faz com que seja mais difícil serem detetados pelos sistemas de radar.

Em 2022, o colombiano Óscar Moreno Ricardo, que passou as últimas duas décadas a construir submarinos de narcotráfico para os cartéis de droga da América Latina, foi preso na Colômbia, pondo fim a uma longa carreira que facilitava o contrabando de droga para os EUA. Contudo, esse tipo de transporte continua a proliferar.

ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.