Como fazer strike no bowling? A matemática ensina

Novo modelo desenvolvido por investigadores revoluciona a forma como se joga (e analisa) o bowling. Até tem em conta um espaço para o erro humano.

Há mais de 45 milhões de pessoas a jogar todos os anos. Mas o que a maioria destas pessoas não sabe que há muita física e matemática em cada jogada, e dominar estas ciências é a melhor forma de conseguir a jogada perfeita — ou fazer strike, ou seja, derrubar todos os pinos.

Agora, uma equipa de cientistas desenvolveu um modelo matemático, publicado num estudo na revista AIP Advances, que identifica a melhor forma de projetar a bola no bowling.

“O modelo de simulação que criámos pode tornar-se uma ferramenta útil para jogadores, treinadores, empresas de equipamento e designers de torneios”, disse o autor Curtis Hooper à SciTechDaily. “A capacidade de prever com precisão as trajetórias da bola pode levar à descoberta de novas estratégias e designs de equipamento.”

Este modelo simula as trajetórias da bola com recurso a física avançada. “Também é calculada uma ‘margem de erro’ para ter em conta as imprecisões humanas, o que permite aos jogadores encontrarem a sua própria estratégia de mira ideal”, diz o especialista.

O estudo tem mesmo em conta fatores físicos tão discretos como a fina camada de óleo aplicada nas pistas, que pode variar em cada uma e requer estratégias diferentes para cada pista. Tudo isto teve de ser colocado numa linguagem que jogadores e treinadores pudessem entender, o que foi um grande desafio, recordam os investigadores.

No futuro, os cientistas querem aprimorar ainda mais este modelo, que, segundo Hooper, já tem em conta “todos os fatores significativos que podem afetar o movimento da bola”.

ZAP //

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