Esta startup quer ajudá-lo a continuar a trabalhar a partir de casa — mas não na sua

O serviço está destinado a funcionários em teletrabalho que precisem de trocar de localização temporariamente.

No meio do atual cenário de trabalho remoto, a Swapdesk, uma startup sediada em Toronto, está a apostar em ao facilitar a troca de casas entre profissionais que procuram locais adequados para trabalhar.

Fundada por Allen Boening e Rory Fairweather, ambos com 33 anos, a empresa surgiu como uma resposta aos desafios enfrentados pelos trabalhadores remotos na busca por ambientes de trabalho confortáveis e silenciosos.

Ao contrário de outras plataformas de troca de casas, que oferecem uma grande variedade de locais que podem não ser ideais para o trabalho, a Swapdesk concentra-se em cidades estratégicas como Londres, Nova Iorque e Paris.

Além disso, todas as casas listadas já estão equipadas com comodidades essenciais para o trabalho remoto, como Wi-Fi sólido e mesas ergonómicas, o que poupa tempo e dinheiro aos utilizadores, explica a Insider.

Uma característica distintiva da Swapdesk é o seu foco na transparência. Os utilizadores devem usar o email de trabalho para se registar, o que, segundo Boening, cria um ambiente mais seguro e profissional.

As pessoas são menos propensas a comportarem-se de forma inadequada nas casas trocadas, evitando assim danos materiais e reputacionais. Os utilizadores pagam uma taxa diária de 30 dólares para cobrir seguros e suporte ao cliente, além de uma taxa de limpeza que varia.

A procura por esta solução tem sido alta, principalmente entre trabalhadores insatisfeitos com o regresso aos escritórios. Até agora, a Swapdesk já conta com cerca de 2000 utilizadores, representando cerca de 250 grandes empresas do setor tecnológico, incluindo Amazon, Google e Microsoft.

A plataforma também se mostra vantajosa economicamente. Boening e Fairweather calculam que vão economizar cerca de 2800 dólares em alojamento numa próxima viagem a Londres, através de uma troca de casa com outro utilizador da Swapdesk.

Este modelo de negócio inovador ressoa não apenas com trabalhadores que desejam manter a flexibilidade, mas também com CEOs que enfrentam o desafio de manter as equipas produtivas.

ZAP //

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