O óbito de Srikesh Kumar foi declarado num hospital da capital da Índia, mas sete horas depois a sua cunhada percebeu que estava vivo. Acabou mesmo por falecer, cinco dias depois do sucedido.
No dia 18 de novembro, Srikesh Kumar foi levado para as urgências de um hospital em Nova Deli depois de ter sido atropelado por um veículo em excesso de velocidade.
Os médicos declararam o óbito do eletricista, mas, sete horas depois, um familiar percebeu que, afinal, estava vivo.
Depois de o seu óbito ter sido declarado pela equipa médica, Srikesh Kumar foi transferido para uma morgue hospitalar, onde foi mantido no interior de um congelador durante um período de, pelo menos, seis horas.
No dia seguinte, os familiares deslocaram-se à morgue para identificar o corpo e autorizar a autópsia.
Assim que Madhubala Gautam, cunhada de Kumar, tocou no corpo, ficou chocada por se deparar com alguns sinais vitais. “Toquei-lhe nas bochechas e chamei-lhe jija ji (cunhado). Para minha felicidade e horror, estava quente. Ele respirava“, contou, ao The Times of India.
O potencial caso de negligência médica está a chocar a Índia. Segundo o Daily Mail, Srikesh Kumar acabou por falecer, cinco dias depois, na sequência de uma hemorragia interna na cabeça.
“O meu irmão lutou pela vida, mas perdeu a batalha após cinco dias. Ele queria viver”, disse Satyanand Gautam. “Ele mostrou alguns sinais de recuperação, costumava responder sempre que chamávamos o seu nome. Os sinais vitais eram normais, mas tinha um coágulo no cérebro.”
Segundo os meios de comunicação locais, os médicos procuraram várias vezes por sinais vitais no paciente antes de declarar a sua morte. Aliás, os profissionais de saúde do hospital de Nova Deli dizem mesmo que o que aconteceu não foi “nada menos do que um milagre“.
Já a família do paciente, visivelmente consternada com a situação, manifestou a intenção de processar o hospital.
A Vice escreve que decorre, neste momento, uma investigação ao sucedido.