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Sporting vs Paços | Leões respondem em campo

O Sporting regressou à Liga NOS, após a derrota na Liga Europa com o Atlético de Madrid, e respondeu da melhor forma, com um triunfo tranquilo por 2-0 sobre o Paços de Ferreira.

A partida começou algo nervosa para a formação leonina, mas o golo inaugural de Bas Dost tranquilizou e uniu a equipa, que nunca mais perdeu o controlo emocional e dos acontecimentos, perante “castores” abnegados, mas pouco esclarecidos.

O Jogo explicado em Números

  • Início de jogo difícil para o Sporting. Com o brasileiro Wendel de início, os “leões” registaram apenas 51% de posse de bola nos primeiros dez minutos, e somente um remate (enquadrado), tantos quanto o Paços. Os forasteiros, porém, somaram dois cantos contra um dos da casa neste período.
  • Mas quem tem Bas Dost, arrisca-se a marcar, mesmo com pouca preponderância ofensiva. Aos 20 minutos, Bryan Ruiz cruzou, Bruno Fernandes desviou de cabeça para o holandês e este fez o 1-0, também de cabeça, ao segundo remate leonino na partida.
  • Jogo muito mastigado em Alvalade quando se atingiu a primeira meia-hora. Aos poucos o Sporting começou a ter mais bola (59%), chegou aos quatro remates (dois enquadrados) e registava 85% de eficácia de passe. Mas somente quatro passes para finalização. Porém, os “castores” mostravam-se atrevidos e também somavam três disparos, um enquadrado e quatro bolas colocadas na área leonina, para nove dos homens da casa.
  • Perto do intervalo o jogo perdera intensidade, regressando ao ritmo lento dos primeiros minutos. O Paços também se deixou contagiar e nunca mais se aproximou da área do Sporting neste período. O “leão” controlava os acontecimentos sem grande esforço.
  • O jogo chegou ao descanso com o Sporting na frente, mas o futebol praticado estava longe de agradar.
  • A formação orientada por Jorge Jesus dominou os acontecimentos, com 60% de posse de bola, seis remates, dois enquadrados, mas nos primeiros 20 minutos demorou a assumir essa autoridade.
  • O golo de Bas Dost veio tranquilizar o “leão”. Aliás, o holandês foi o melhor deste primeiro período, com um GoalPoint Rating de 6.1, fruto de um golo em dois remates (ambos enquadrados) e de cinco duelos aéreos ganhos em sete.
  • Boa reentrada do Sporting em campo, com uma boa oportunidade aos 52 minutos, numa jogada confusa que terminou com Sebastián Coates a acertar em cheio em Mário Felgueiras.
  • Nos primeiros 15 minutos do segundo tempo, os “leões” remataram quatro vezes, duas delas enquadradas, anda que com menos posse (52%). O Paços tentava chegar ao empate, aumentando de 70% para 82% a eficácia de passe, mas só conseguiu um remate neste período, sem a melhor direcção.
  • O balanceamento ofensivo do Paços teve efeito negativo nos visitantes. Aos 65 minutos, Gelson Martins fugiu pela direita, entrou na grande área e centrou rasteiro, atrasado, para Bryan Ruiz, que rematou colocado para o 2-0. Um golo que surgiu ao quinto disparo leonino no segundo tempo, terceiro enquadrado.
  • O tento de Ruiz como que “matou” a crença do Paços. Aos poucos os “castores” deixaram de ter a clarividência necessária para manter a posse de bola, caindo para 46% por volta dos 75 minutos, quando era de certa de 51% alguns minutos antes.
  • Azar para Mário Felgueiras que, aos 78 minutos, lesionou-se num lance com Bas Dost (que deu golo, mas foi anulado por fora-de-jogo) e teve de sair, numa altura em que o Paços já tinha esgotado as substituições. Assim, o central Rui Correia fez os últimos minutos como central adaptado.

O Homem do Jogo

Belíssimo jogo de Gelson Martins, o mais enérgico jogador da noite em Alvalade e verdadeiramente decisivo. O extremo-direito registou um GoalPoint Rating de 6.9, graças, sobretudo, à assistência que fez para o 2-0, da autoria de Bryan Ruiz, após fugir em grande velocidade pelo flanco direito.

Mas Gelson foi muito mais do que isso: registou três remates (nenhum com a melhor direcção), fez dois passes para finalização, acertou uma de duas tentativas de drible e ajudou na defesa, com quatro desarmes.

Jogadores em foco

  • Bas Dost 6.7 – O holandês apresentou a eficácia do costume. Em quatro remates (três de cabeça), enquadrou três e marcou um golo. Bas Dost foi uma autêntica “fortaleza voadora”, tendo ganho nove de 15 duelos aéreos.
  • Sebastián Coates 6.6 – Óptimo jogo do uruguaio, em especial em termos defensivos. Rematou uma vez, num lance em que esteve perto de marcar, mas a sua importância esteve lá atrás, onde registou nove duelos defensivos – quatro desarmes e cinco intercepções.
  • Rodrigo Battaglia 6.6 – O argentino foi o “trinco” de serviço, e era vê-lo transportar a bola com belas arrancadas. Para além de um remate, enquadrado, Battaglia fez um passe para finalização, terminou o jogo com 89% de eficácia de passe e registou sete recuperações de posse.
  • Bruno Fernandes 6.1 – A influência do costume. O médio fez a assistência para o primeiro golo, registou mais dois passes para finalização, mas, estranhamente, só tentou uma vez o remate. Colocou a bola oito vezes na área do Paços, segundo valor mais elevado da noite.
  • Mário Felgueiras 5.8 – O guarda-redes saiu lesionado aos 79 minutos. Porém, já tinha feito o suficiente para ser o melhor do Paços. Apesar dos dois golos consentidos, Felgueiras realizou quatro defesas, todas a remates dentro da sua grande área.

Resumo

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