O Sporting de Braga venceu esta quarta-feira o Benfica por 2-1, com dois golos de cabeça, e vai defender o título na Taça da Liga em futebol na final de sábado, frente ao Sporting, em Leiria.
O defesa central brasileiro Tormena marcou o golo da vitória bracarense, aos 59 minutos, depois de já ter estado em posição de finalização no tento inaugural, assinado pelo espanhol Abel Ruiz, aos 28. O Benfica, com a defesa titular e alguns dos habituais suplentes infetados pelo novo coronavírus, empatou, perto do intervalo, aos 45, por Pizzi, na conversão de uma grande penalidade.
Sem os centrais Otamendi e Vertonghen, nem os laterais Gilberto e Grimaldo, mais Nuno Tavares, o Benfica apresentou-se com um setor defensivo ‘remendado’, começando com João Ferreira à direita, o ‘capitão’ Jardel e Todibo no centro e Cervi na esquerda.
Logo a começar, Todibo ‘assustou’ Helton Leite, que também substituiu na baliza Vlachodimos, enquanto o Sporting de Braga tentava acercar-se da área ‘encarnada’, aproveitando alguma intranquilidade inicial.
Pouco depois, aos três minutos, Darwin, que fez dupla ofensiva com Seferovic, visou a baliza bracarense, após arrancada de Cervi. Ambos voltariam a tentar a sorte, aos 23, novamente com passe do argentino e finalização do uruguaio, sem sucesso.
Na área oposta, Ricardo Esgaio serviu Abel Ruiz, o ponta de lança utilizado por Carlos Carvalhal na ausência de Paulinho, remetido ao banco e que falhou os últimos três jogos, devido a lesão, mas o espanhol teve um fraco disparo.
Viria a ser mais bem-sucedido aos 28 minutos, quando desviou de cabeça, de forma subtil, o cruzamento de Ricardo Horta, inaugurando o marcador, com Tormena também em posição favorável para finalizar.
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Em desvantagem, Jorge Jesus entregou a Weigl a marcação a Abel Ruiz, juntando o alemão aos centrais Jardel e Todibo, permitindo que João Ferreira e, especialmente, Cervi se aventurassem mais nas alas.
O Benfica parecia ‘crescer’, com mais posse de bola, mas viria a ser Fransérgio, com um ‘mergulho’, novamente a passe de Ricardo Horta, a falhar o cabeceamento, por pouco. Seguiu-se a pressão ‘encarnada’ que resultaria no empate, por Pizzi, aos 45 minutos, na conversão de uma grande penalidade, a castigar falta de David Carmo sobre Darwin, depois de ter estado perto do empate.
Primeiro, aos 42, o avançado uruguaio acertou no poste, com um remate à entrada da área, depois de uma simulação sobre Esgaio, e, logo depois, na sequência do canto, Seferovic, de cabeça, obrigou Matheus a defesa apertada.
A segunda parte começou da mesma forma, com o Benfica a ficar perto de marcar, com um remate de Pizzi para as mãos de Matheus, depois de um ‘slalom’ de Darwin sobre Tormena. O defesa bracarense acabou por se tornar o ‘herói’ da partida, ao marcar de cabeça o golo da vitória dos ‘arsenalistas’, aos 59 minutos, solto da marcação de Todibo, a passe do inevitável Ricardo Horta, pouco depois de Fransérgio ter acertado na trave da baliza ‘encarnada’, na sequência de um livre de Sequeira.
O melhor que o Benfica conseguiu, na procura da sua oitava final, depois das sete conquistas anteriores, foi um ‘tiro’ de Everton, que tinha ‘saltado’ do banco de suplentes aos 70 minutos, defendido facilmente por Matheus, já perto do fim, aos 90+1, e um ‘ultimo suspiro’, com um cabeceamento de Jardel, por cima, depois de um canto de Cervi.
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No sábado, também em Leiria, a partir das 19:45, Sporting de Braga e Sporting de Braga vão lutar por um terceiro título na competição, e pelo estatuto criado pela Liga de clubes de ‘campeão de inverno’.
O Sporting de Braga vai estar pela quarta vez na final, depois de ter vencido a prova em 2011/12 e 2019/20 e sido finalista em 2016/17. Já o Sporting vai disputar o jogo decisivo pela quinta vez, depois das conquistas de 2017/18 e 2018/19.
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