Uma sonda espacial japonesa conseguiu nesta quinta-feira pousar num asteróide localizado a 244 milhões de quilómetros da Terra, com o objetivo de recolher amostras que fornecem informações sobre a origem do sistema solar, o culminar da missão iniciada em 2014.
“Foi um sucesso”, indicou a Agência Japonesa de Exploração Espacial (JAXA). De acordo com a JAXA as informações chegaram à estação Hayabusa2 ocorreram pelas 10h20 (1h20 em Lisboa).
A manobra realizada pela sonda espacial Hayabusa2 tinha como objetivo recuperar amostras subterrâneas de uma cratera do asteróide Ryugu, que a mesma sonda tinha aberto em abril, uma missão arriscada que exigia, por exemplo, que esta se afastasse imediatamente para não ser atingida por fragmentos da explosão.
De acordo com a JAXA, as amostras não foram afetadas pela radiação. As novas amostras podem agora fornecer informações adicionais àquelas recolhidas na superfície em abril.
A operação desta quinta-feira, explicou a agência, foi especialmente delicada porque a sonda espacial tinha de recolher as amostras na cratera aberta com sete metros de diâmetro.
Em setembro do ano passado, a Humanidade fez história quando, pela primeira vez, o Homem conseguiu aterrar dois rovers não tripulados num asteróide. Conhecidos por MINERVA-II1, os dois rovers saíram de uma nave espacial de origem japonesa, Hayabusa2, e aterram num asteróide com um quilómetro de largura, o Ryugu.
Um mês antes, a Hayabusa2, lançada no final de 2014 para conseguir amostras deste asteróide, conseguiu a primeira fotografia close-up do asteróide.
Acredita-se que este asteróide seja um dos mais antigos a sobrevoar o espaço e, por isso, abundante em material orgânico que lançará novas evidências sobre a criação do planeta Terra. Em dezembro de 2019, o Hayabusa2 deixará o asteróide, chegando à Terra no final de 2020. A NASA tem trabalhado numa missão similar prevista para 2023.
ZAP // Lusa
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