Um sinal de rádio intermitente vindo do Espaço desapareceu misteriosamente. Os cientistas ainda não compreendem bem o fenómeno e estão a tentar perceber o que terá acontecido.
Os estranhos sinais de rádio vindos do Espaço, conhecidos como Rajadas Rápidas de Rádio (FRB) continuam a intrigar a comunidade científica. Apesar de muito poderosos, apenas duram alguns milissegundos e por vezes são vistos de forma repetida do mesmo ponto do Espaço. No entanto, os cientistas continuam sem saber explicar a sua origem.
O primeiro exemplo de Rajadas Rápidas de Rádio repetitivas, R1, surgiram em 2012 e veio-se a descobrir que pertenciam a uma galáxia anã a três mil milhões de anos-luz de distância. O segundo exemplo de FRB, que ficou conhecido como R2, apenas foi detetado em 2018.
Recentemente, uma equipa de investigadores observou R1 e R2 durante 130 e 300 horas, respetivamente. Embora tenham detetado 30 rajadas de R1, não conseguiram qualquer sinal de R2.
Segundo o New Scientist, a explicação mais plausível é que R2 não é detetável nos comprimentos de onda observados pelo telescópio usado, o Westerbork Synthesis Radio Telescope (WSRT).
Outra explicação possível é que R2 tenha parado de enviar sinais de rádio. Ainda assim, a equipa de investigadores acredita que não seja este o caso e que simplesmente R2 não é detetável pelo WSRT ou que então não tenham sido emitidos sinais enquanto os cientistas observavam.
“Só porque você não vê nada neste momento com este telescópio não significa que não há nada para ver”, disse Jason Hessels, do Instituto Holandês de Radioastronomia.
Mas nem tudo são más notícias. Isto pode significar que R1 e R2 são muito diferentes um do outro.
“Se os dois fossem parecidos, deveríamos ter visto facilmente o segundo repetidor, e não o vimos. Eles podem ser muito diferentes em quão brilhantes são, com que frequência se repetem e basicamente em outros parâmetros também”, explicou Leon Oostrum, também ele do Instituto Holandês de Radioastronomia.
Novas evidências de um estudo publicado esta segunda-feira na revista científica Nature mostram que isto pode significar também que os dois sinais vêm de galáxias diferentes.
“O principal objetivo no final é descobrir o que são estas coisas, mas, por enquanto, quanto mais informação tivermos, mais perguntas teremos”, realçou Oostrum.
Ahahahah prova inequívoca de aliens…
Era o espectro sinistro de emissão em micro-ondas xpto RPMCPORCA da minha radio pirata de 1979 emitida aqui da Porcalhota.
…vá lá…, não digam que não ajudei…