“Estamos a ponto da sexta grande extinção”. O alerta é de Georgina Mace, uma referência mundial nos capítulos do estudo da vida e da biodiversidade.
Em entrevista ao jornal espanhol El Mundo, a professora catedrática de Biodiversidade e Ecossistemas na Universidade College de Londres, no Reino Unido, salienta que “todas as evidências indicam que estamos a ponto da sexta grande extinção”.
E será “uma extinção em massa”, prevê a também directora do Centro para a Investigação da Biodiversidade e do Meio Ambiente da College de Londres, provocada não pelo “sistema terrestre ou por efeitos extraterrestres”, como no caso das cinco extinções que já se verificaram no nosso planeta, mas “pelas pessoas”.
Uma ideia que vem ao encontro de teses já divulgadas, nomeadamente de que o risco de extinção em massa da espécie humana é igual ao das outras espécies e de que a sexta extinção em massa já começou com os humanos em risco.
“Se continuarmos o mesmo caminho que levamos actualmente, entraremos definitivamente numa extinção em massa, a sexta grande extinção, mas é uma escolha das pessoas que vivem hoje no planeta podermos conter ou inclusive, reverter essa tendência”, considera Georgina Mace no El Mundo.
Esta investigadora acredita que para “conter a extinção em massa” é preciso pôr cobro à “forma de consumo destrutiva” que persiste nas nossas sociedades
Georgina Mace nota que o “impacto do ser humano sobre o meio ambiente” resulta do “número de pessoas e da forma como vivem as suas vidas” – “importa quantos somos e como consumimos“, sublinha.
Assim, “a longo prazo, também precisamos de abordar o problema do número de pessoas sobre a Terra”, diz, realçando que seria mais fácil resolver os desafios ambientais “se houvesse menos gente no planeta”.
Comentando o acordo assinado na recente Cimeira de Paris, Georgina Mace não acredita que “seja um documento especialmente bom para a biodiversidade”, criticando que está “focalizado apenas no clima” e que “esqueceu o resto do meio ambiente”.
A professora de Biodiversidade ainda nota que tem havido “um grande retrocesso”, a nível europeu, nomeadamente porque a defesa do meio ambiente é vista como um “obstáculo para o crescimento económico”.
Georgina Mace diz que é preciso que o meio ambiente seja visto como “necessário para um crescimento justo e igualitário” e que importa criar “sustentabilidade ambiental muito mais além das áreas protegidas”.
SV, ZAP
Ora, ora! Enquanto eu for comendo o meu bife e dando uns passeios de 4 X 4 está tudo bem. Os outros que se extingam.
Também sou da mesma opinião de que existem demais humanos sobre a Terra de que deviria haver mais controlo sobre a maternidade identificar essas regiões e actuar a própria Europa vai-se extinguindo quer seja com habitantes em excesso quer aceitando emigrações de outras culturas sobretudo a islâmica pondo em causa a nossa própria cultura e em risco a nossa sobrevivência como seres humanos correndo o risco de um dia ser já demasiado tarde para actuar.
Eugenicista, para não te chamar um nome ainda mais feio, que começa em “n” e acaba em “zi”!
Informa-te bem e não te deixes enganar com políticas de nova ordem mundial.
O mundo tem espaço para todos. Falta é vontade para que todos vivam bem.
Vasco, a pontuação na tua escrita já se extinguiu… e a tua inteligência vai pelo mesmo caminho!!