Apesar de povoar vastas extensões do planeta e de se ter apropriado de enormes quantidades de recursos naturais, os seres humanos não têm mais probabilidade de sobreviver a uma extinção em massa do que as espécies que estão em vias de extinção.
As espécies mais populosas, como é a dos humanos, correm o mesmo perigo de extinção que as espécies menos adaptadas e com menos população, adverte uma equipa de investigadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, num artigo publicado na Natural Communication.
Os paleontologistas Alexander Dunhill e Matthew Wills examinaram restos fósseis da era Mezosóica, há cerca de 250 milhões de anos, durante a qual ocorreu a maior extinção em massa de sempre na Terra: desapareceram 80% de todas as espécies.
Esta análise permitiu aos investigadores avaliar a distribuição das espécies no planeta e a evolução dessa distribuição.
Seguindamente, Dunhill e Wills cruzaram esses dados com os padrões actuais de alteração de biodiversidade, para avaliar os riscos de extinção das espécies.
“As conclusões da nossa investigação lançam luz sobre o provável resultado da actual crise de biodiversidade causada pela actividade humana”, diz Alexander Dunhill, citado pela RT.
A sexta extinção em massa das espécies da Terra, que o biólogo Paul Ehrlich diz que já começou, associada à actividade humana, “afectará gravemente todos os organismos, incluindo os Humanos”, adverte Dunhill.
“Não vão desaparecer apenas as espécies que já estão actualmente em risco”, conclui.
ZAP / RT
Diz o texto: – “As espécies mais populosas, como é a dos humanos, correm o mesmo perigo (?) de extinção que as espécies menos adaptadas e com menos população”…
Só se for para se extinguir a si própria!
A espécie humana é aquela que consegue extinguir todas as outras espécies, como é que pode estar em “pé de igualdade” no risco de extinção?
Os cientistas e a Universidade de Leeds, no Reino Unido, devem estar loucos!