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Sete dicas para fazer compras online em segurança

As compras online escondem riscos como o roubo da informação bancária ou pagamentos de tarifas escondidos. Saiba como evitar estes problemas.

As compras online são cada vez mais frequentes, mas escondem muitos riscos. Desde fraudes em sites pouco confiáveis, taxas alfandegárias surpresa ou roubos dos dados bancários, há muitos perigos que podem ser evitáveis.

Uma coisa importante a ter em atenção antes de fazer uma encomenda é a pesquisar sobre o site. Pode consultar fóruns ou o Portal da Queixa para entender a experiência dos outros clientes e se há avisos contra possíveis fraudes.

Tenha ainda em atenção o url: ter “HTTPS” significa que os seus dados são encriptados e que as suas compras online são mais seguras. Se lhe aparecer uma mensagem a alertar que a ligação não é segura, isto significa que o site não tem um certificado de segurança (SSL) reconhecido, pelo que a melhor opção será não avançar com a compra.

A proteção dos seus dados bancários é essencial. Para isto, repare se o site tem um sistema de encriptação, como o símbolo de um cadeado. Quando passa o rato por cima do símbolo, isso indica-lhe o grau de encriptação.

Tente ainda, se possível, evitar pagar diretamente com o cartão bancário, optando por pagar por transferência bancária, contra entrega, por plataformas como o PayPal ou MBWay ou usando cartões pré-pagos onde pode colocar apenas o saldo de que precisa para a compra.

Se optar por pagar com o cartão, verifique os extratos emitidos pelo banco e certifique-se que o valor cobrado foi o certo. Em caso de suspeita de fraude, deve agir rapidamente e contactar logo o seu banco para anular o pagamento e restituir-lhe o dinheiro debitado.

Serviços como o 3D Secure, que lhe enviam um código por SMS e exigem a confirmação da compra na aplicação do banco, também reforçam a segurança.

Se o site for de fora da União Europeia, deve informar-se sobre os seus direitos, sobre possíveis custos adicionais alfandegários e sobre como desistir de uma compra. Não se esqueça ainda que a isenção de IVA que existia para bens com valor inferior a 22 euros acabou no último verão, como frisa a DECO. Tente perceber se a loja online em causa tem registo IOSS, que permite pagar as despesas do IVA e da importação logo no momento da compra se o valor não exceder os 150 euros.

ZAP //

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