Será assim a futura estação da China na Lua

Missões Chang da CNSA preparam-se para colonizar o nosso satélite natural ainda antes de 2045.

A China mostrou num novo vídeo como a sua futura estação de investigação na Lua poderá ser.

A animação foi divulgada pela Administração Espacial Nacional da China (CNSA) a 24 de abril, quando o país celebra o Dia do Espaço, e exibe algumas instalações na superfície lunar.

Diferentes missões foram representadas no vídeo, incluindo as de recolha de amostras lunares, um módulo de aterragem, um rover e satélites de apoio. Estes dispositivos, por sua vez, representam as missões Chang’e 6 e 7.

Com a Chang’e 8, estas missões formarão o modelo básico da estação de investigação ILRS. O projeto promete criar uma base científica experimental, que irá albergar pesquisas focadas na exploração e utilização dos recursos lunares.

A ideia é que as instalações permitam operar independentemente a longo prazo tanto na superfície da Lua como na sua órbita. Por enquanto, a China tem parcerias estabelecidas com a Rússia, Venezuela, África do Sul, Egito, entre outros.

Um dos detalhes mais interessantes do vídeo surge no final da animação, algo desfocado: o que parece ser um vaivém espacial descola de uma plataforma de lançamentos — um programa encerrado pela NASA  em 2011.

Atualmente, a gigante agência espacial está proibida de colaborar com a China em projetos espaciais.

Enquanto o país desenvolve a sua estação de investigação lunar e veículos reutilizáveis, a NASA trabalha com outras nações no programa Artemis para tentar estabelecer uma presença humana permanente e sustentável no nosso satélite natural.

Recentemente, a NASA acusou a China de se querer “apoderar” da Lua. “Temos de nos preocupar quando a China chegar à Lua e disser ‘isto é nosso agora e vocês ficam de fora’”, afirmou Bill Nelson, administrador da NASA, ao jornal alemão Bild.

ZAP // CanalTech

 

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