Thomas Tuchel vai ser selecionador de Inglaterra. Anthony Barry, até aqui adjunto de Roberto Martínez, vai estar ao seu lado.
O alemão Thomas Tuchel vai assumir o cargo de selecionador inglês de futebol em janeiro, com o objetivo de levar o conjunto dos ‘três leões’ ao Mundial2026, anunciou hoje a Federação Inglesa (FA).
A FA assume que Tuchel foi “o candidato ideal” para assumir o cargo, num processo de escolha que começou em julho, depois de Gareth Southgate ter deixado o comando após a final do Euro2024, perdida para a Espanha.
Ao seu lado, a partir de janeiro, Tuchel vai ter o inglês Anthony Barry, até agora adjunto da seleção portuguesa, à qual chegou com o atual selecionador luso, o espanhol Roberto Martínez, com quem já tinha trabalhado na Bélgica.
Tuchel será o terceiro treinador estrangeiro na história da seleção de Inglaterra, depois do sueco Sven-Goran Eriksson e do italiano Fa√bio Capello, sucedendo a Southgate, que, apesar de não ter ganhado qualquer título, foi um dos mais bem-sucedidos selecionadores, com duas finais consecutivas de Europeus e uma meia-final do Mundial.
O contrato com Tuchel já tinha sido assinado em 8 de outubro, mas a FA preferiu adiar o anúncio oficial para não afetar a seleção inglesa, que disputou dois encontros da Liga das Nações sob o comando do interino Lee Carsley, que ainda vai assegurar os dois últimos encontros do ano, em novembro.
Tuchel, de 51 anos, já treinou, entre outros, Paris Saint-Germain, Bayern Munique e Chelsea, ao serviço do qual conquistou a Liga dos Campeões e o Mundial de clubes.
O diretor executivo, Mark Bullingham, disse que a FA “está encantada” por ter contratado Tuchel, “um dos melhores treinadores do mundo”, assim como Anthony Barry, que “é um dos melhores treinadores ingleses”, para o apoiar.
“Fundamentalmente queríamos contratar uma equipa técnica para nos dar a melhor hipótese de vencer um grande torneio e acreditamos que o fizemos. Thomas e a equipa estão focados em dar-nos a melhor hipótese possível de vencermos o Mundial2026”, afirmou.
Tuchel disse estar “muito orgulhoso” de liderar a seleção de Inglaterra, um país que já lhe “deu alguns momentos incríveis”.
“Ter a possibilidade de representar a Inglaterra é um privilégio e a oportunidade de trabalhar com este grupo especial de jogadores talentosos é muito entusiasmante”, afirmou o alemão.
// Lusa