Ficam a sobrar quase quatro mil vagas para a 3.ª fase do Concurso Nacional de Acesso.
A 2.ª fase do concurso nacional de acesso permitiu a entrada de quase 9500 estudantes ao ensino superior, o que representa um aumento de 3,5% face a igual período do ano passado. Os números, em linha com os da 1.ª fase, confirmam uma subida no total de colocados. De acordo com a análise feita pelo jornal Público, a maioria das vagas que tinham ficado por preencher na 1.ª fase do concurso (e resultantes da ausência de matrículas) foram agora ocupadas, ao mesmo tempo que nos cursos com mais procura as médias se mantiveram elevadas.
Os dados divulgados pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior mostram ainda que, face ao ano passado, entraram mais 324, registando-se igualmente uma subida entre os estudantes que conseguiram entrar na sua primeira opção: 41%, o que corresponde a uma subida de sete pontos percentuais.
O presidente da Comissão Nacional de Acesso, Fontainhas Fernandes, destacou uma “linha de procura ligeiramente acima do ano anterior“, mas também um “maior equilíbrio regional” nas escolhas dos alunos. Nesta fase do concurso foram ainda colocados 3721 alunos em instituições do interior, o que representa um aumento de 6% face à 2.ª fase do ano passado.
É ainda possível denotar um aumento do número de estudantes nas áreas que o Governo considera estratégicas: competências digitais, ciência de dados, sistema de informação, ciência e tecnologia do espaço e engenharia aeroespacial), sendo que estas registaram uma subida de 4% face ao ano passado. Registaram-se ainda subidas no número de estudantes em cursos de formação de professores, com uma subida de 15% face ao mesmo período de candidaturas no ano passado.
Para a 3.ª fase ficam disponíveis 3983 vagas, uma diminuição de 10% em relação ao ano anterior. De destacar ainda a entrada de 26 alunos nas escolas médicas, mais cinco vagas do que estava inicialmente previsto devido à existência de candidatos com a mesma nota de entrada. Foram ainda colocados seis alunos no curso de Engenharia Aeroespacial do Instituto Superior Técnico, pertencente à Universidade de Lisboa).