A candidata à presidência francesa Marine Le Pen disse que, se for eleita presidente no próximo ano, acabará com todos os subsídios destinados às energias renováveis e derrubará as turbinas eólicas.
Marine Le Pen, candidata do partido de extrema-direita Rassemblement National, chegou, em 2017, à segunda volta das eleições e está de volta à corrida pela presidência francesa — as eleições são em abril.
De acordo com a Reuters, agora espera-se que o faça novamente, embora algumas sondagens recentes mostrem que Eric Zemmour poderia ter melhores resultados, se decidisse candidatar-se.
“Eólica e solar, estas energias não são renováveis, são intermitentes. Se eu for eleita, porei um fim a toda a construção de novos parques eólicos e lançarei um grande projeto para os desmantelar”, disse Le Pen, em declarações à rádio RTL.
Além disso, a candidata acrescentou que suprimirá os subsídios para a energia eólica e solar, que ascenderiam a seis ou sete mil milhões de euros por ano e colocariam um pesado fardo nas contas de eletricidade dos consumidores.
Le Pen disse também que, caso seja eleita, dará um forte apoio à indústria nuclear francesa, permitindo a construção de vários novos reatores nucleares, financiará uma grande modernização da frota existente em França e apoiará a construção de pequenos reatores modulares, tal como proposto pelo Presidente Emmanuel Macron.
Num roteiro para a economia francesa em 200, que foi apresentado esta semana, Macron propôs milhares de milhões de euros de apoio aos veículos elétricos, à indústria nuclear e ao hidrogénio verde – produzido com energia nuclear -, mas fez pouca menção às energias renováveis.
França produz cerca de 75% da sua energia em centrais nucleares, o que significa que a sua produção de eletricidade se encontra entre as mais baixas emissões de carbono per capita de qualquer país desenvolvido. No entanto, está muito atrás da Alemanha e de outras nações europeias no investimento eólico e solar.
Enquanto que, até alcançar a transição energética, em França vigora a sustentabilidade com base na energia nuclear. E, daí que as empresas de energias renováveis são sustentáveis com Subsídios do Governo Francês.. …Em Portugal…para os mais atentos ao símbolo do Estado-nação Portugal e patriotismo da bandeira de Portugal, assistimos o Ministro da Defesa de Portugal a desrespeitar e reprimir os valores e tradições das Forças Armadas Especiais (Pára-quedistas, Comandos, Rangers, Fuzileiros e Destacamento de Ações Especiais (DAE)). O Presidente da República devia propor a demissão e exoneração do Ministro da Defesa…que é um Louco.
O Governo de Itália também pretende copiar o modelo de transição energética com base na energia nuclear visto que tem menos custos de contexto e menos custos no curto prazo para os italianos. Falando a sério sobre transição energética e no processo de descarbonização dos países, é fundamental uma passagem sustentável. E porque não começar com os incentivos para o negócio da indústria de automóveis elétricos e hidrogénios (biocombustíveis)?! E desenvolver transportes públicos nas cidades com base em veículos elétricos e a hidrogénio? A questão da transição energética é: por onde começar (pelo telhado ou pelos pilares)?!
Será que a França vai mesmo voltar-se para a extrema-direita? Logo eles que se auto consideram tão democratas.
Em Democracia Política, num Estado de Direito Democrático, existindo organização política democrática, num país com Governo democrático legitimado por sufrágio universal, direto e eleições livres, legais e justas não há nem “Extrema-esquerda” e não há “Extrema-direita”. Qualquer Governo Constitucional que toma posse, independentemente do programa eleitoral, obedece e está duplamente subordinado à Lei Constitucional e Ordem jurídica interna e ao Direito Internacional. …a manipulação da comunicação social e a conversação de tabernas é que vão na influência “a Maria que vai com as outras”…as expressões extrema esquerda e extrema direita são movimentos sociais. Agora, para chegar a Governo e para Governação de um país é obrigatório obedecer a Lei e a Ordem jurídica interna e internacional. Há tanta ignorância política e tanta iletrados em Direito Político.
O que é um Governo democrático? É qualquer Governo que é legitimado pelo povo (“Demo”) mediante o Direito (de Voto) de sufrágio universal, direto e secreto através de eleições livres, legais e justas que é a expressão da vontade política dos eleitores (e da soberania popular) …e que toma posse publicamente perante as mais altas instituições democráticas do Estado de Direito Democrático.