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“Saudações da Tailândia.” Depois de fugir da prisão, Sekkaki enviou um postal aos diretores

Depois de fugir da prisão, Oualid Sekkaki provocou os responsáveis do estabelecimento prisional e enviou-lhes um postal.

Em dezembro do ano passado, Oualid Sekkaki e outros quatro indivíduos fugiram do estabelecimento prisional de Turnhout, na Bélgica. O grupo passou por cima de um muro exterior da prisão e entrou num veículo que estava à espera deles numa rua próxima.

Três dos reclusos foram capturados no dia seguinte, enquanto que um quarto indivíduo esteve em liberdade até ao início deste mês. Oualid Sekkaki é o único que continua a escapar às autoridades belgas.

No entanto, o primeiro sinal do fugitivo chegou na passada segunda-feira, através de uma carta. Um postal chegou ao estabelecimento prisional belga e continha a identificação do prisioneiro e uma mensagem: “Saudações da Tailândia“. No entanto, não se sabe se a missiva foi realmente enviada da Tailândia.

De acordo co o De Morgen, Sekkaki foi detido em janeiro de 2017 quando a polícia mandou parar o veículo em que seguia. A força de segurança passou em revista o carro e encontrou 25 mil comprimidos de ecstasy. Sekkaki já era procurado por ter estado envolvido num tiroteio.

Segundo o Newsweek, Sekkaki foi condenado a dois anos de prisão, mas tinha uma motivação extra para fugir da prisão: era procurado pelas autoridades do seu país natal, Marrocos, em conjunto com um grande grupo de traficantes de droga. O país queria extraditá-lo, e Sekkaki aguardava uma decisão sobre se seria devolvido ao país para ser julgado.

Fugir da prisão é quase uma tradição na família de Sekkaki. O seu irmão mais velho, Ashraf, é conhecido pelas suas ousadas fugas, que começaram em 2013, no mesmo estabelecimento prisional belga.

A fuga mais extravagante de Ashraf Sekkaki aconteceu em 2009, quando cúmplices seus o sequestraram num helicóptero de turismo e forçaram o piloto a pousar no pátio de uma prisão, nos arredores de Bruges. Ashraf e dois outros reclusos entraram no helicóptero, enquanto um dos cúmplices foi deixado na prisão porque a carga total do veículo era demasiado pesada para descolar.

Ashraf permanece na prisão, em Marrocos, cumprindo uma sentença de 12 anos.

ZAP //

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