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O sarampo voltou a Portugal. Uma “moda dos papás” será responsável

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Doença foi considerada eliminada em Portugal mas “começaram a aparecer mais casos” no país. Vacinação volta a ser assunto.

O diagnóstico de um caso importado de sarampo na região de Lisboa e Vale do Tejo levou este sábado a Direção-Geral da Saúde (DGS) a apelar novamente para a vacinação, após o aumento de casos na Europa em 2023.

Em comunicado, a DGS indicou que o caso de sarampo foi diagnosticado numa criança de 20 meses não-residente em Portugal e não vacinada, que se encontra hospitalizada e “clinicamente estável, prevendo-se a alta para os próximos dias”, e que não há, até agora, registos de contágio.

“Não foram, até ao momento, identificados outros casos de sarampo associados”, sublinhou a DGS, acrescentando que “está em curso a investigação detalhada da situação, que inclui a recolha de informação clínica, laboratorial e epidemiológica do caso, a investigação da sua origem, a identificação dos contactos próximos na comunidade e a aplicação das medidas de controlo adequadas”.

Após a notificação do caso, a 10 de janeiro, e a sua confirmação laboratorial pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), “a DGS e a rede de Autoridades de Saúde, em colaboração com o INSA e com os profissionais de Saúde, estão a acompanhar a evolução da situação de acordo com o previsto no Programa Nacional da Eliminação do Sarampo”, lê-se no comunicado.

No seguimento do que fez a Organização Mundial da Saúde (OMS) perante um aumento alarmante do número de casos de sarampo na Europa no ano passado, a DGS reiterou o seu apelo para a vacinação, recordando que “o sarampo é uma das doenças infecciosas mais contagiosas, podendo provocar doença grave em pessoas não-vacinadas”.

“Este caso de sarampo importado reforça a importância de mantermos uma cobertura vacinal populacional elevada, pelo que a DGS reforça o apelo para a importância da vacinação, de acordo com o Programa Nacional de Vacinação”, que prevê duas doses para crianças e adultos nascidos após 1970.

Seguindo este contexto, o ZAP contactou uma profissional de saúde de um grande hospital do país, que lamentou: “Agora é moda os papás não vacinarem as crianças e dá nisto”.

O Programa Nacional de Vacinação – universal gratuito e acessível a todas as pessoas em Portugal – inclui uma vacina contra sarampo, parotidite epidémica e rubéola, logo quando o bebé completa 1 ano. Mas muitos pais recusam aderir à vacinação precoce.

A mesma fonte comentou que este caso em Lisboa – que, recorde-se, é numa criança que não vive em Portugal – não é único no país: “Começaram a aparecer mais casos” em Portugal.

O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto, através de gotículas infecciosas ou por propagação no ar, quando a pessoa infetada tosse ou espirra, e os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.

Os sintomas da doença aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois de a pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (que avança da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal.

“Se esteve em contacto com um caso suspeito de sarampo e tem dúvidas [ou] se tem sintomas sugestivos de sarampo, evite o contacto com outros e ligue para a linha SNS 24”, exortou ainda a Direção-Geral de Saúde.

O sarampo foi considerada doença eliminada em Portugal – já mais do que uma vez – quer pela Direção-Geral da Saúde, quer pela Organização Mundial da Saúde.

ZAP // Lusa

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7 Comments

  1. A questão por esclarecer, é se os pais deste bebé foram vacinados contra a c19.
    Outra será fazer um estudo sério para verificar se o sistema imunitário de quem foi vacinado para a c19 está ou não está cada vez mais debilitado. Ou ninguém quer saber pq doenças já “extintas” estão a regressar, como o sarampo e outras como HIV, etc etc? E porque tantas pessoas têm morrido após 2021 subitamente e problemas de coração?
    Não será pq o sistema imunitário dessas pessoas colapsou?
    Querem descobrir as causas ou ficar por notícias e comunicados?

  2. A imigração descontrolada e a falta de controlo da nisto!
    Já era de esperar que a seguir ao colapso do SNS viria as doenças vindas de outros países para nos atentar! Enfim! Paga povo que foste tu que votaste em 40 anos de PS com a esquerda.

  3. Nem tudo são vacinas. Há umas que não chegam sequer a ser consideradas vacinas pois científicamente não reúnem parâmetros para isso como é o caso das vacinas Covid que se vão mostrando mais prejudiciais do que benéficas. São estas que estão na moda para não vacinar e com toda a razão.

  4. É assim, na Pfizer acreditamos.
    A empresa mais condenada em tribunal da história é claramente um messias.
    Desliga a TV e faz a tua investigação e pode ser que te surpreendas.

  5. Um dos problema da moda dos paizinhos agora não vacinarem os filhos é também o custo para todos nós que isso acarreta. O custo de uma vacina é residual face ao custo de tratamento e internamento de alguém contagiado com sarampo , já para não falar do risco de vida que , infelizmente se acontecer , leva esses mesmos pais irresponsáveis a perceber da pior forma a importância da vacinação. Enfim , há sempre alguém que acredita que a Terra é plana e que as vacinas têm ADN de crocodilo.

  6. Sim, Miguel.
    Concordo plenamente.
    Ainda ontem no Jornal da Noite da RTP1 ouvi o seguinte disparate numa reportagem: “Quem foi vacinado para a gripe, não precisa de vacina para a c19 e vice-versa. Quem decidir levar as duas também pode!”
    Enfim, andaram estes anos todos a dizer que uma “doença” não é a “outra” e agora é “tudo o mesmo”.

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