O Salão Internacional Automóvel de Xangai, o mais importante da China, decidiu proibir a presença de modelos na próxima edição, em abril, após críticas de que as roupas que vestiam eram demasiado reveladoras.
A medida foi proposta em janeiro e anunciada formalmente esta terça-feira, informa hoje a imprensa oficial chinesa, assinalando que os organizadores querem que o interesse do evento, que arranca a 22 de abril, se centre nos veículos.
“As empresas devem centrar-se na qualidade e na tecnologia dos seus produtos”, segundo o anúncio da entidade organizadora do Salão de Xangai, o mais importante e antigo da China, cuja primeira edição remonta a 1985.
A China é, há vários anos, o maior mercado nacional de automóveis do mundo, com um recorde de 23,49 milhões de unidades vendidas em 2014, pelos que os salões dedicados ao setor têm proliferado em todo o país, havendo uma concorrência cada vez mais feroz entre os fabricantes e entre os próprios salões.
Em dezembro, a transmissão da série televisiva “Imperatriz da China“ foi interrompida por “problemas técnicos” e retomada, mas com as protagonistas filmadas em grandes planos, de modo a ocultar o peito e parte dos seios, que os decotes tradicionais da Dinastia Tang retratados na série deixavam ver.
ZAP / Lusa