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A Rússia diz que os seus “super soldados” de elite podem fritar um computador com a mente

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De acordo com um relatório da revista oficial do Ministério da Defesa russo, os seus soldados de elite são capazes de usar técnicas de “parapsicologia” para “fritar” computadores inimigos, aceder às mentes de soldados estrangeiros e ler documentos trancados dentro de cofres.

Essas habilidades foram aprendidas com golfinhos telepáticos, com os quais os “super soldados” agora se conseguem comunicar, explica o artigo “Super Soldado para as Guerras do Futuro”, que consta da edição de fevereiro da revista Armeisky Sbornik do Ministério da Defesa da Rússia.

Embora tenha sido rapidamente desprezada por especialistas, a publicação do relatório em causa na revista oficial do Ministério da Defesa é notável. O artigo, que se refere a alegados superpoderes como “meta-contacto” e “parapsicologia”, este último um termo invocado para descrever habilidades que não são apoiadas pelo método científico, é certamente um absurdo, diz a Hypescience.

Ainda assim, o texto levanta questões sobre as ambições – e talvez disfunções – das forças armadas da Rússia. “Com um esforço de pensamento, pode,-se por exemplo, abater programas de computador, gravar cristais em geradores, escutar uma conversa ou interromper programas e comunicações de televisão e rádio”, diz o artigo, de acordo com a tradução do Business Insider.

“Aqueles capazes de meta-contactar podem, por exemplo, conduzir interrogações não verbais. Podem ver através do soldado capturado: quem é a pessoa, os seus lados fortes e se estão abertos ao recrutamento”. Esses soldados podem até mesmo “ler um documento dentro de um cofre, mesmo que seja numa língua estrangeira”, de acordo com o texto.

Por fim, o artigo afirma que as forças especiais russas usaram essas “técnicas de parapsicologia de combate” durante o conflito na Chechénia, que ocorreu de meados da década de 1990 até o final dos anos 2000.

O presidente da comissão de combate à pseudociência da Academia Russa de Ciências, Yevgeny Alexandrov, disse à agência de notícias RBK que “a parapsicologia de combate” é uma invenção e é reconhecida como uma pseudociência.

“Tais trabalhos existiram e foram desenvolvidos, mas foram considerados confidenciais. Agora vieram à luz. Porém, como em muitos países do mundo, tais estudos são reconhecidos como pseudocientíficos, tudo isto é um disparate completo”, disse, acrescentando que “toda a conversa sobre a transferência de pensamento à distância não tem base científica, não existe um único caso registado, é simplesmente impossível”.

No entanto, Anatoly Matviychuk, da revista militar russa Soldiers of Russia, disse à RBK que a parapsicologia é real. “A técnica foi desenvolvida pela Academia Soviética de Ciências, na tentativa de descobrir as características fenomenais de uma pessoa. Um grupo de especialistas trabalhou sob a liderança do Estado-Maior General das Forças Armadas da URSS. As conquistas dessa época ainda existem e há tentativas de ativá-las”, argumentou.

20 Comments

  1. epah … esses gajos andam a fumar bue da cenas !!! também quero !!!

    primeiro se isto fosse possivel, eles (russos) , ficariam caladinhos como ratos ! , depois parece-me mais uma whish list do que propriamente um tobias , ahahahahhaha !!!

    e viva a droga !!!

  2. E a chave do euromilhões, não têm?
    Vai lá disto e ainda conseguem viajar no tempo e ganhar a guerra no Afeganistão, impedir a queda do Muro de Berlim e o colapso da URSS….
    Enfim, jeito jeito, dava mesmo era fritar um ovo com poderes de telecinese ao invés de fritarem os computadores inimigos…

  3. Da minha parte queria felicitar o ZAP, o modo como vem abordando estas temáticas. A evolução da qualidade e cuidado nas publicações tem sido evidente. Pena apenas as “fontes” nestes casos, serem tão poucas. Sem “tomar partido”, nem querer entrar em “guerras frias”, é evidente, que o uso de capacidades “paranormais” é mais comum do que se julga. A NASA, eventualmente, já as utilizará desde há décadas. Einsten lia Helena Blavatsky, e quem sabe… talvez a internet seja apenas a nossa “falta de vontade” em desenvolver o nosso “potencial humano” e delegar essa “responsabilidade” na tecnologia… Opinião pessoal, sujeita a qualquer critica, obviamente… Abraço sincero de amizade, e uma merecida saudação ao ZAP.

      • Boa tarde,
        Amigo Eu!

        Tendo presente o significado de “paranormal”, qual considera ser o melhor departamento dentro de toda a Administração Americana, para efectuar estas investigações ?

        Não encontrando outro departamento, agência, ou autoridade então considera que a Administração Americana, não faz qualquer investigação sobre esta temática ?

        Não estou a criticar a sua posição, que fique claro. Estou apenas a tentar encontrar o “enquadramento cientifico” do seu comentário, que não ficou claro para mim.

        Se me ajudar, muito ficaria grato.

        Abraço sincero de amizade

      • Estimado Amigo
        Felix Batista
        Grato pelo seu comentário.
        Volto a colocar a questão:
        Tendo presente o conceito aceite como “paranormal”, qual considera ser a entidade americana da Administração Americana responsável, pelo estudo destas questões ?
        Para si podem parecer “disparates”, e eu respeito, mas o uso da expressão pejorativa, não responde à minha questão.
        O facto de não ser “público” não significa que não executem este tipo de investigação.
        Por isso, eu dei o parabéns ao ZAP.
        Com elevação e respeito, vou dar-lhe um exemplo concreto, que talvez possa clarificar um pouco a importância deste artigo publicado pelo ZAP.
        Estando em causa, um dado público, e uma pessoa já galardoada e falecida, não creio estar a “ofender” ninguém.
        Na Ursa Maior existe uma estrela (RA 9h 33m 56s D 48° 9′) atribuida a Martha E.Rogers. Sucede que os estudos desta Professora (formação base em Enfermagem, e vários graus atribuidos pela investigação que efectuou em vida), abordavam questões como “técnicas não evasivas” de tratamento, tendo parte significativa do seu trabalho, abordado temáticas “paranormais” nos cuidados de saúde. As relações desta professora com a NASA, estão descritas em vários artigos da especialidade.
        Assumo que para si possam assemelhar-se a “disparates”, como para muitas pessoas, e há que respeitar, mas aparentemente para a própria NASA, não são “disparates completos”.
        Faço votos de com o meu contributo, ter elevado o debate.
        Com consideração despeço-me com um abraço de amizade.

      • Está um pouco confundido. A NASA é uma agência científica. Já isto é pura pseudociência, por muito que diga o contrário.

      • Estimado Amigo
        Félix Batista
        Obrigado pela sua resposta.
        A definição de “paranormal” é tão amplo que abarca grupos de fenómenos como a vida ET, o fenómeno OVNI, ou a telepatia (que foi mencionada inclusivé por Einsten, como sendo plausível). Eu sempre me referi ao fenómeno “paranormal” (em sentido lato), nos meus textos, se notar. Considerar que a NASA não avalia algumas “hipóteses de trabalho”, é que me parece “pouco cientifico”, confesso, mas é mera opinião pessoal. Mas, como lhe disse, cada um pode usar o “método científico”, como entender, definir as “variáveis a estudar”, e avaliar com que critérios achar mais conveniente. Fico grato pela sua atenção, e cuidado. Votos das maiores felicidades para o futuro. Abraço sincero de amizade.

      • Está enganado. Não generalize definições bem claras apenas na tentativa de justificar os seus argumentos. A vida extraterrestre nada tem a ver com paranormal. Até diria que será absolutamente normal. Daí a sua confusão, porque a NASA se interessa pela procura de vida extraterrestre. Fenómeno OVNI também nada tem a ver com paranormal e também nada tem a ver com a NASA. Sabe-se que os militares se debruçaram sobre o “fenómeno”, mas não a NASA, nem tal faria sentido. Se Einstein disse alguma vez que a telepatia era plausível, isso não significa absolutamente nada. Seria quanto muito uma convicção sua que não passa disso mesmo. “Cada um pode usar o método científico como entender” é mais uma grande confusão sua. O método científico tem regras e quando não são seguidas as alegadas conclusões nada valem. Este é um tipo frequente de abuso pela parte da pseudociência. Passe bem.

    • Os programas secretos dos super soldados são feitos pelo complexo industrial militar. Nunca ouvi que a NASA também estava metida nesses projetos. Os EUA que não atirem muitas pedras porque têm MUITOS telhados de vidro.
      Para quem brinca com o assunto e chama os outros de parvinhos, sugiro que pesquisem “Super soldiers manchurian candidates”, MKUltra. Quero ver se se riem depois disso.

      • Grato Amigo
        Jo

        Correcto. Sim, a aplicação é feita muitas vezes pelas Forças Armadas, mas não em exclusivo. Pode ser usado para fins civis, também.
        Existem unidades descentralizadas da NASA que fazem investigação (investigação, ou seja, na parte da hipótese cientifica, não na aplicação) sobre a origem, expansão e evolução das formas de vida (incluindo obviamente a humana), no Universo e sua transposição para Terra (com aplicações também para a Saúde e Medicina Humana).
        A própria UE está a ponderar criar unidades especializadas neste tipo de investigação, através da Agência Espacial Europeia, mesmo não existindo um “exército europeu”.
        Infelizmente, os dados sobre estes temas nem sempre são tornados públicos, e podem efectivamente gerar alguma controvérsia, onde é sempre preciso ter cuidado para não “ferir susceptibilidades”.
        Votos de ter dado um contributo útil, ao seu comentário.
        Abraço sincero de amizade.

  4. Esses soldados podem até mesmo “ler um documento num cofre, mesmo que seja num língua estrangeira que não conhecemos”

    Caros ZAP, a noticia tem aqui um erro (bom mais que um, mas por agora vamos com este), isto não foi aprendido com golfinhos telepáticos, estou seguro de isso.
    A semana passada quando falava com Cap. Kirk da nave interestelar “Enterprise”, ele comentou que tinha passado os esquemas técnicos do tradutor universal a Putin em troca de 4 garrafas de Vodka.

    A que corrigir a noticia :p

    PS: Quando corrigirem a noticia aproveitem e coloque um “a” na palavra “num” na frase “mesmo que seja num língua estrangeira”. Um abraço

    • Pelos vistos, mais um que nunca ouviu falar em “remote viewing”…
      E para que fique ainda mais admirado, o Star Trek não é assim tão desfasado da realidade vivida pelo complexo industrial militar, mas claro, há sempre a desculpa de uma mente ser muito fantasiosa por ver muitos filmes, para refutar que isso possa alguma vez ser verdade…

  5. Não percebo o critério de publicação dos comentários, ZAP… já enviei a minha resposta ao Teosofista perto das 13h e nada ainda… outros são logo publicados sem demoras…
    Se fizerem o favor de explicar porque isso acontece, agradecia.

    • Estimado Amigo
      Jo

      Grato pela sua informação.
      Estive a aguardar resposta, e não estou crente de ter recebido.
      De antemão, eu gostaria de afirmar que não vejo grande diferença no nosso ponto de vista.
      Há apenas “fases distintas” no processo de investigação.
      Com a elevação que o tema merece, e mesmo não sendo “especialista” no tema que agora lhe trago, vou tentar exemplificar o meu ponto de vista com um exemplo do “mundo fisico” (eventualmente poderá ser mais claro para todos os leitores do ZAP).
      Rogo consulta deste projecto do Ministério da Defesa dos EUA
      “Integrated High Performance Turbine Engine Technology”
      Este projeto apesar de ser da Defesa, encontra parte substancial da investigação na NASA.
      Amigo Jo, não querendo ser acusado de “teoria da conspiração”, o mais provável é que tenha de ser mesmo assim.
      Passo a explicar o meu “ponto de vista”.
      A NASA é uma “organização civil”, pode recrutar cérebros em todo o mundo sem restrições, ou sem que se levantem questões em contextos internacionais.
      Note que não quero “ter razão”, rogo a todos os leitores apenas o uso de “bom senso” (e creio até que o amigo, já entendeu as implicações …)
      Terão eventualmente todos a noção das implicações nacionais (exemplo, contratação de pessoal estrangeiro, despesa orçamental em defesa, etc. ), ou internacionais que teria se fosse directamente o Ministério da Defesa americano a contratar estes especialistas ?
      As ligações da NASA, com a Defesa, desde a fundação da Agência têm sido alvo de controvérsia, seja pelo uso de instalações, equipamentos, transferências de fundos, etc.
      Por isso a NASA, tem todo o interesse em “investigar” temas o mais amplos possíveis, e de dificil definição, como sejam o “espaço”, “eventos paranormais”, ou a “vida”, entre outros.
      Os cientistas (recrutados internacionalmente, muitas das vezes, e provenientes dos meios civis, como Universidades e Centros de Investigação) fazem os “primeiros passos” da investigação. Depois os EUA (e em função da utilidade da investigação) ficam detentores do conhecimento e usam a seu “belo prazer” (podendo à posteriori integrar a Defesa, como menciona e muito bem, a meu ver).
      Muitas das vezes, eu presumo que os cientista nem têm a noção, porque estão a fazer uma dada investigação, ou sequer, qual será a sua utilização na prática, desde logo porque poderiam recusar por princípios de ética.
      Por mim, mantenho o agradecimento inicial ao ZAP, o modo como abordou o tema: o texto proposto reflecte inúmeras facetas das implicações que estes temas suscintam.
      É uma tema que “move paixões”, de facto…
      A todos os que leram e acompanharam o debate, o meu muito obrigado.
      Abraço sincero de amizade a todos, e agradecimento especial à equipa do ZAP, por proporcionar um debate elevado.

  6. Deixa adivinhar… inventaram um “soro do super soldado” que faz com que sejam super atletas, mais força, mais velocidade… deram-lhe um disco com uma estrela… perdão, uma foice e martelo… e anda por ai… enfim!

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