Rui Rio é o mandatário nacional da candidatura de Gouveia e Melo

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Manuel Fernando Araújo / Lusa

O antigo presidente da Câmara do Porto e do PSD Rui Rio é o mandatário nacional da candidatura de Henrique Gouveia e Melo à Presidência da República, foi hoje anunciado.

O almirante Gouveia e Melo tinha uma surpresa na manga: Rui Rio é o mandatário nacional da sua candidatura à Presidência da República.

O anúncio foi feito num jantar que decorreu este sábado no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, tendo o nome de Rui Rio sido anunciado pelo próprio Henrique Gouveia e Melo.

O antigo presidente da Câmara do Porto e ex-líder do PSD entrou então na sala onde decorria o jantar, sob aplausos.

Num longo discurso, Rio começou por referir que “era sua intenção não voltar aos palcos principais da política nacional”.

No entanto, apontou o social-democrata, “a instável conjuntura externa, a complexa situação económica e social do país e a degradação acentuada que a própria qualidade da democracia tem sofrido” motivaram o seu regresso à vida pública.

Segundo o JN, o antigo líder do PSD explicou ter aceitado o convite para ser mandatário da candidatura de Gouveia e Melo porque “o país precisa de um presidente com dimensão e sentido de Estado, livre, isento e independente“.

Aceitei porque reconheço nesta candidatura uma convergência de pensamento relativamente à situação do país e às ações concretas que urge implementar; aceitei porque julgo que o candidato tem a visão correta, a capacidade e a determinação para continuar a servir Portugal; porque vejo em Gouveia e Melo a sobriedade, a coragem que quero que caracterizem o nosso Presidente da República”, afirmou.

No seu discurso, Rio criticou “a cultura política virada para o marketing e para o curto prazo” e a “falta de sentido de responsabilidade para reformar aquilo que tem de ser reformado”, que na sua opinião justifica o “germinar de alguma desilusão que se tem apoderado de muitos portugueses”.

“Um democrata não pode manter-se passivo com esta evolução e muito menos pode conformar-se com esta realidade”, concluiu Rui Rio, que terminou o discurso citando Sá Carneiro: “o que não posso, porque não tenho esse direito, é calar-me, seja sobre que pretexto for”.

ZAP // Lusa

8 Comments

  1. Com muita pena vejo que o Presidente Rui Rio não se vai candidatar às Eleições Presidenciais de 2026, isto significa duas coisas, a primeira é que o regime para além de ilegítimo é de tal maneira medíocre, criminoso, corrupto, e anti-democrático, que o próprio Presidente Rui Rio – o mais capaz dos políticos em Portugal – não teria força para sozinho o enfrentar e reformar com sucesso, a segunda, é que sendo assim com o Presidente Rui Rio fora da corrida Presidencial isto significa que o fim deste ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 eventualmente irá ser substituído pela via militar e não política.
    Por último, faço um apelo ao Presidente Rui Rio, visto que não avança para as Presidenciais, por favor, candidate-se novamente à Câmara Municipal do Porto.

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    • Como assim ilegítimo?
      E se é ilegítimo, como consegues apoiar/suportar um dos rostos dessa ilegitimidade?
      Que retórica tão parva!

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      • O regime liberal/maçónico que vigora em Portugal é ilegítimo, foi imposto por um golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 e a Constituição de 1976 não foi votada pelos Portugueses, ao contrário do Estado Novo e da Constituição de 1933 que foi devidamente legitimado pela Revolução Nacional de 28 de Maio de 1926 e sufragada pelos Portugueses

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        • Rapaziada já não se lembra da fominha k passou na primeira república nem dos camiões as voltas em Lisboa dos maçons socialistas a assassinar ministros e oposição. Vão ver pk a guarda nacional foi extinta. Cambada de analfabetos

  2. O apalhaçado das Ironias Jocosas. Mas, qual a alternativa? O meialeca do PuPuDe agarrado com unhas e dentes às politicas de desprezo pelos Pobres e do Estado Totalitário?

  3. O Gouveia e Melo que se diz fora dos partidos parece gostar de políticos profissionais, que se incompatibilizaram com os seus partidos ou que estes os descartaram, encontrando-se desempregados.
    Nada de novo Gouveia e Melo traz para a política, senão acordos e compadrios, para além de ideias militaristas que bebeu durante 45 anos como militar. Não é em seis meses que uma pessoa deixa de ter as ideias militares que o regeu.
    Por muita ajuda que receba e atos de fé que faça de que é um democrata, não tem tempo de se tornar um “civilista”, que sabe interpretar a Constituição e a põe em prática.
    Veja-se o comportamento que teve no Funchal com os militares da Armada que se recusaram a embarcar num navio, que passados uns dias ficou imobilizado no alto mar. Achou que castigá-los em público era a prova de ser um chefe, mas que não passou de um pequeno tirano, de falta de liderança. Ainda por cima os Tribunais não lhe deram razão para os castigos que sancionou.
    Só mostrou falta de liderança e de tacto na gestão de um pequeno problema.
    Fazer a sua apresentação com um teleponto, qualquer pessoa o faz, desde que saiba ler.
    Quando começar a falar só vai revelar falta de conhecimentos e capacidades para uma liderança política que um Presidente da República deve ter, a não ser que ponha os políticos desempregados a falar em nome dele.
    Não tem capacidades nem competências para ser um Presidente da República.
    Já tivemos um Almirante, que só preenchia a cadeira, mas nada fazia.

  4. Por conclusão de partes, e conhecendo muito bem os militares, e a sua disciplina, quase me apetece dizer que só mesmo este homem para termos uma democracia seria e isenta,
    Que acabe com a maioria dos tachos, que os ponha a trabalhar, e que crie um gabinete de ideias recicladas todos os dias, porque os políticos, são muito invejosos , e pouco trabalhadores.
    Se Gouveia e Melo mantiver a disciplina militar, vamos ter uma boa governação, transparente e sã , e sem atropelos .

  5. O almirante das vacinas e da NATO que quer mandar os nossos filhos morrer pelos interesses dos banqueiros … Credo, que país!!!

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