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Rui Pinto deve vir a enfrentar novo “processo explosivo”

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cv (YouTube)

Rui Pinto vai ser alvo de um novo processo judicial. Segundo a Sábado, o hacker terá entrado nos sistemas informáticos de, pelo menos, mais 33 entidades.

Em setembro, o hacker Rui Pinto foi acusado pelo Ministério Público dos crimes de acesso ilegítimo e extorsão na forma tentada, num total de 147 crimes. Segundo a edição desta quinta-feira da Sábado, além dos 147 crimes de que Rui Pinto é acusado no âmbito do caso Doyen, o português vai ainda enfrentar um “processo explosivo” com uma dimensão bastante superior ao primeiro.

De acordo com a certidão extraída do inquérito no qual Rui Pinto foi recentemente acusado, os investigadores da Polícia Judiciária encontraram indícios de que o pirata informático entrou nos servidores de alguns dos maiores clubes mundiais como o Real Madrid, o Barcelona, a Juventus, o Manchester City, o Benfica e o FC Porto, mas também de empresas de Isabel dos Santos, à Rede Nacional de Segurança Interna, escritórios de advogados e da IURD.

A revista explica ainda que a Polícia Judiciária encontrou mais de 500 potenciais vítimas de Rui Pinto, ao analisar os discos externos e computadores apreendidos na casa do hacker, na Hungria.

Rui Pinto foi acusado pelo Ministério Público de um crime de extorsão na forma tentada, 75 crimes de acesso ilegítimo, um crime de sabotagem informática, 70 crimes de violação de correspondência, sendo sete destes agravados, num total de 147 crimes.

Na altura, o MP referiu que, “a partir do início do ano de 2015 e até 16 de janeiro de 2019, o principal arguido muniu-se de conhecimentos técnicos e de equipamentos adequados que lhe permitiram aceder, de forma não autorizada, a sistemas informáticos e a caixas de correio eletrónico de terceiros.”

O Ministério Público acrescentou ainda que “recolheu indícios de que o arguido, para além dos acessos indevidos às entidades e caixas de correio objeto da acusação, acedeu igualmente a sistemas informáticos e caixas de correio de muitas outras entidades, públicas e privadas.”

Se não tivesse sido agora acusado pelo MP, Rui Pinto, que estava em prisão preventiva desde 22 de março, teria sido libertado no final de setembro. Agora, o pirata informático deverá continuar em prisão preventiva enquanto durar a fase de instrução, se esta for pedida, e o julgamento, se for essa a decisão do juiz de instrução.

ZAP //

7 Comments

  1. Nunca te devias ter entregado rapaz. Sabías demais e sobre muitos poderes deste país. Incomodas muitos interesses e muitas agendas de poder e ganância. Vão arranjar maneira de te ir mantendo indefinidamente no xilindró

    • Ele não se entregou e, claramente, não é nenhuma santinho; antes pelo contrário!…
      A ganância foi exactamenete o que o tramou!!

  2. Este pilho é um criminosozinho comum, com algum conhecimento de informática. O que dá raiva nesta história é se armar em justiceiro sem fins lucrativos (engana-nos que a gente gosta). Prisão com ele !!!

      • Parece que não é assim. Antes de ser preso já colaborava com diversas forças policiais. Para enquadrar estes casos as leis europeias estão a mudar.

      • Colaborava?
        Com quem?
        Essas “diversas forcas policias” tem nome ou isso foi só mais mais uma estratégia do advogado para entreter a malta?
        Se isso era mesmo assim, certamente que as tais “forças”, virão confirmar a “estória”…
        O que me parece é que ele vivia de andar a “minar” tudo o que conseguia e, quando começou a ser apertado é que se lembrou de se armar em “bom samaritano”!…

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