O extremo dos leões torna-se assim no sétimo jogador a entregar a sua carta de rescisão e a abandonar o clube de Alvalade.
Rúben Ribeiro trocou o Rio Ave pelo Sporting no mercado de janeiro e agora acaba mesmo por seguir as pisadas de outros jogadores, tendo entregado a carta de rescisão de contrato, alegando justa causa.
Na sua página do Facebook, Bruno de Carvalho confirmou o pedido de rescisão, acrescentando que “as cartas até agora recebidas utilizaram todas a mesma minuta”.
“Isto está numa loucura total. Vale tudo. O que andam a prometer a estes atletas que estão a arruinar as suas carreiras?”, questionou o dirigente dos leões. “Que tristeza o que estão a fazer ao SCP”, acrescentando imagens de mensagens trocadas com o jogador.
De acordo com o O Jogo, o extremo Marcos Acuña e o médio Rodrigo Battaglia também vão hoje entregar as suas cartas de rescisão.
Ao que tudo indica, a documentação está pronta para ser encaminhada para Alvalade, e uma das justificações que vão estar presentes na carta prendem-se com os acontecimentos ocorridos no dia 15 de Maio na Academia de Alcochete.
A mesma publicação adianta que Rafael Leão também está a ponderar rescindir com os leões. Importa referir que este é o último dia que os jogadores do Sporting têm para apresentar as cartas de rescisão.
Na sequência destes incidentes, Rui Patrício e Daniel Podence apresentaram a rescisão por justa causa e, na segunda-feira, mais quatro jogadores rescindiram unilateralmente: primeiro William Carvalho, Gelson Martins e Bruno Fernandes e, logo a seguir, foi a vez do futebolista holandês Bas Dost, alegando também justa causa.
Tribunal declara AG ilegais
Esta quarta-feira, a Comissão de Fiscalização designada pela Mesa de Assembleia Geral do Sporting anunciou ter suspendido preventivamente o Conselho Diretivo do Sporting, uma decisão com efeitos imediatos.
Entretanto, o Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa considerou ilegal a comissão transitória da Mesa da Assembleia Geral (MAG) nomeada pela direção do Sporting, bem como as reuniões magnas marcadas para 17 de junho e 21 de julho.
Na apreciação de uma providência cautelar interposta pelo presidente eleito da Mesa da Assembleia Geral do Sporting, Jaime Marta Soares, e a cuja decisão a Lusa teve acesso, o tribunal considerou inexistente a comissão transitória por violar os estatutos do clube, conforme tem sido defendido por Marta Soares.
Ao mesmo tempo, determinou a suspensão da marcação da AG de 17 de junho, que tem como pontos da ordem de trabalho a aprovação do orçamento para 2018/19 e a validação os órgãos nomeados pela direção liderada por Bruno de Carvalho, e da AG eleitoral de 21 de julho, que visava a eleição da MAG e do Conselho Fiscal e Disciplinar (CFD), cuja maioria dos elementos se demitiu.
O tribunal ordenou ainda a intimação dos requeridos, nomeadamente o Conselho Diretivo e os membros da comissão transitória da MAG – Elsa Tiago Judas, Bernardo Trindade Barros e Yassine Nadir Nobre -, a não levarem avante aquelas assembleias gerais, sob pena de incorrerem num crime de desobediência qualificada, punível com pena até dois anos de prisão.
Noutro ponto, o tribunal ordenou às forças policiais que tomem diligências no sentido de impedirem a realização das assembleias, usando as medidas coercivas que entenderem necessárias.
Atualização (18h15):
Notícia atualizada com a decisão do Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa.
ZAP // Futebol 365