A partir de outubro, o canal de notícias RTP Informação vai passar a chamar-se RTP3.
De acordo com o Diário Económico, a alteração de designação do canal é uma das novidades da rentrée da estação pública de televisão e faz parte de uma mudança maior que envolve “repensar e reorganizar” o canal de notícias da RTP.
“Posso dizer que estamos num processo de reflexão sobre o nome. Estamos a tentar organizar a RTP Informação”, tinha já afirmado o diretor de informação da RTP, Paulo Dentinho, ao Diário de Notícias.
É a segunda vez que o canal muda de nome, depois de em setembro de 2011 a RTPN – nascida em 2004 depois da compra da extinta NTV – ter sido renomeada para RTP Informação.
Numa grande entrevista ao Económico, Gonçalo Reis, que assumiu a gestão da estação pública no início de janeiro de 2015, defendeu a RTP pública e não desmantelada numa privatização, assumindo, a título pessoal, que tem a missão de colocar a RTP na rota da modernidade, reconciliar a estação com os portugueses, e torná-la inquestionável.
Apesar de a RTP ter terminado o ano de 2014 com um resultado operacional “positivo” de 1,6 milhões de euros, Gonçalo Reis acredita que ainda é “insuficiente para pagar os juros com a dívida” no valor de 3,9 milhões de euros.
De acordo com os últimos dados da Gfk/Came, em julho a RTP Informação teve uma audiência de 0,8%, sendo o 13º canal mais visto no cabo – atrás de outros canais informativos como a SIC Notícias, a CMTV e a TVI24.
ZAP
Então não é comercial? Por que raio havemos de subsidiar tv que devia sujeitar-se à livre concorrência do mercado?
Informação “sujeita à livre concorrência do mercado”?!
Tá bonito..
O nome não interessa, o que interessa é ter informação de qualidade e, principalmente, chegar a todos os portugueses, nomeadamente através da TDT! onde já deveria estar há muito!
Quando não está ao alcance distinguir “órgão de comunicação social” num contexto de mercado e se confunda com “conteúdo” não admira que haja uma relação vertical entre a distância dos olhos e o início do cabelo medido em dedos!
Pois, pois…
O que interessa é privatizar…
Sem dúvida! Ainda que em alguns sectores sujeitas a regulação a sério.