Cristiano Ronaldo esteve nas bancadas na vitória do Real Madrid, por 2-0, frente ao Barcelona. Dentro de campo, Vinícius Júnior imitou o festejo de CR7 e Messi não esteve nos seus dias.
Novo ano e mais uma edição do ‘El Clásico’, disputado entre Real Madrid e Barcelona. O espetáculo era dentro de campo, mas inicialmente as atenções concentraram-se nas bancadas. Cristiano Ronaldo estava no Santiago Bernabéu para rever um dos clubes que divide o seu coração.
A presença do internacional português foi talvez um presságio daquilo que estava para vir. O Real Madrid venceu o Barcelona por 2-0 e escalou ao topo da La Liga, com apenas mais um ponto do que o seu rival catalão.
A partida foi cozinhando lentamente e começou com uma primeira parte monótona. Sem golos e sem grandes oportunidades, foi o Barcelona a primeira equipa a ameaçar a baliza contrária, primeiro por Arthur e depois por Lionel Messi. Ambos acabaram por não ter a frieza necessária para bater Courtois entre os postes.
Os segundos 45 minutos revelaram um Real Madrid diferente, mais aguerrido e com vontade de marcar diante os seus adeptos. A primeira grande ameaça veio dos pés de Isco e terminou na palma da luva de Ter Stegen. O ‘guardião’ germânico ganhou asas e subiu ângulo da baliza para tirar o pão da boca ao internacional espanhol.
Isco voltou a estar perto de marcar com um cabeceamento livre de marcação dentro da grande área, mas um esforço combinado de Ter Stegen e Piqué manteve a bola para lá da linha. Benzema também tentou a sua sorte, mas o disparo acabou por sair por cima do travessão. O Real Madrid crescia no encontro, mas o resultado mantinha-se no nulo.
Foi então que, aos 71 minutos, Vinícius Júnior desfez o impasse e colocou os madrilenos na dianteira. Um grande passe de Kroos isolou o extremo brasileiro que contou com um desvio de Piqué ao seu remate para marcar o primeiro golo da noite.
Na celebração após o golo, o jovem canarinho reencarnou Cristiano Ronaldo e fez o seu típico festejo. Correu em direção à linha, lançou-se ao ar, deu meia pirueta e caiu com as pernas bem separadas. Mesmo nas bancadas, o fantasma de CR7 regressou ao Bernabéu para assombrar os ‘culés’.
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O encontro ficou sentenciado já para lá dos 90 minutos, quando Mariano Díaz entrou para o lugar de Karim Benzema e apenas um minuto depois selou o 2-0. Um lançamento rápido na profundidade aproveitou a velocidade do dominicano, que não vacilou à frente da baliza.
A exibição de Messi não passou despercebida a ninguém… pelas piores razões. O astro argentino passou completamente ao lado do jogo, sem nunca conseguir criar grandes oportunidades de golo.
Hugo Gatti, antigo guarda-redes argentino, disse que o seu compatriota parece já um futebolista retirado.
“Messi é o melhor jogador do mundo, mas quando tem de aparecer, nos jogos grandes, não aparece. Dói-me dizer isto porque sou argentino e gosto dele”, começou por dizer no programa televisivo espanhol El Chiringuito. “É impossível travá-lo quando está bem, mas, nos últimos tempos, Messi parece um veterano, um ex-futebolista. Perdeu velocidade, está vencido mentalmente, vê-se que está triste, cada vez mais triste, e não contagia ninguém”.