O impressionante ritmo cardíaco de Ronaldo a marcar o penálti (e as lágrimas explicadas)

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// Anna Szilagyi / EPA

O ritmo cardíaco de Cristiano Ronaldo foi monitorizado durante o Portugal-Eslovénia dos oitavos-de-final do Euro 2024, e é impressionante como baixou para uma súbita calma quando marcou o penálti na fase decisiva do jogo.

A empresa tecnológica WHOOP, especializada em monitorização de dados fisiológicos para melhorar o desempenho de atletas, revela como Cristiano Ronaldo consegue acalmar-se em momentos decisivos – e mostrar que “quando és o Cristiano Ronaldo não há medo no futebol“, conforme escreve no X, o antigo Twitter.

No gráfico partilhado pela WHOOP nesta rede social, é possível ver que o capitão da Selecção Portuguesa apresentava um ritmo cardíaco superior a 170 batimentos por minuto (bpm) quando o árbitro apitou para o final dos 120 minutos de futebol corrido.

Com o jogo empatado a zero, foi necessário decidir a partida nas grandes penalidades e foi, nessa altura, que o ritmo cardíaco de Ronaldo começou a descer.

E atingiu o pico mais baixo no momento em que marcou o penálti, o primeiro da série de três de Portugal que qualificou a equipa para os quartos-de-final, com Diogo Costa a defender as três penalidades adversárias.

Depois de ter falhado um penálti no decorrer do jogo, Ronaldo conseguiu baixar o ritmo cardíaco para menos de 110 bpm na altura em que bateu a primeira grande penalidade no momento decisivo da partida.

A WHOOP repara que o internacional português “entrou num estado de flow [fluidez] e baixou o seu ritmo cardíaco momentos antes de mudar o momentum no jogo com a Eslovénia”.

Após concretizar o penálti, o ritmo cardíaco de Ronaldo voltou a aumentar até aos 155 bpm. E quando a qualificação de Portugal se confirmou, voltou a subir para mais de 170 bpm.

Estas medições foram feitas com uma peça de vestuário que, habitualmente, se coloca no peito dos atletas durante a actividade física.

Irmãs explicam lágrimas de Ronaldo

O jogo contra a Eslovénia foi particularmente emotivo para Ronaldo que, depois de falhar o primeiro penálti, desabou em lágrimas.

O momento difícil não seria inédito para o capitão português que, em tantos anos de carreira, está habituado aos insucessos, e também a muitos sucessos. Mas já se sabe por que é que, desta vez, não aguentou a emoção.

As irmãs do craque, Elma e Kátia Aveiro, vieram salientar que as lágrimas se deveram ao facto de Ronaldo ter visto a mãe a chorar nos ecrãs do estádio depois de ter falhado o penálti. Poucas coisas doem mais do que as lágrimas de uma mãe – só mesmo as de um filho.

Susana Valente, ZAP //

2 Comments

  1. Deixem-se de mer…; Porque se fala tando do homem? Já não é o que era e prontos, é a vida. Não há coragem de mudar certas coisa.
    Convido-vos para reverem os comentários de quem estava a fazer o comentário do jogo (é normal terem passado despercebidos) e provavelmente ficarão estupefactos como eu; mal o homem pegou na bola (não a dá a mais ninguém, já se sabe) os comentadores apontaram logo mais dois recordes: o jogador mais venho a marcar em fases finais de um europeu e o único a marcar em 6 fases finais de europeus, isto tudo ainda sem a bolinha ter sido chutada e muito menos entrado.
    Infelizmente é isto que se passa; apesar de termos excelentes jogadores, não temos uma equipa de futebol, temos sim um conjunto de rapazes a trocar a bola e a tentar alimentar os recordes do CR7.
    Por favor, pensem na seleção e na nação que representam e deixem de lado a obsessão dos recordes de um jogador, senão não iremos a lado nenhum.
    Quanto ao treinador, é o que é; não quer correr os riscos que o Fernando Santos correu na fase final em que esteve ao serviço da seleção e faz o que é politicamente correto, ou seja, nas vacas sagradas não se mexe.

  2. Já agora, quero referir mais uma coisa com toda a justiça: será a hora de se falar mais no Diogo Costa, pois se não fosse ele já estaríamos em casa. O seu a seu dono. Obrigado Diogo, conquistaste a minha admiração.

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