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Risco de transmissão nacional em 0,92. “Começam a surgir bons resultados” em Lisboa

Miguel A. Lopes / Lusa

A ministra da Saúde afirmou esta sexta-feira que começa a haver “bons resultados” no combate à covid-19 na região de Lisboa e que o rácio de transmissibilidade nacional está em 0,92, com uma “evolução muito favorável”.

Na conferência de imprensa de acompanhamento da pandemia, Marta Temido afirmou que continuam ativos 198 surtos em todo o país, a maior parte (127) na região de Lisboa e Vale do Tejo, 40 na região Norte, 13 no Centro, 13 no Algarve e cinco no Alentejo.

A responsável pela pasta da Saúde admitiu que reduzir os números é “um caminho lento, moroso, difícil” para o qual é preciso olhar “com prudência”, mas salientou que “começam a surgir bons resultados”

Portugal registou nas últimas 24 horas mais sete mortes e 313 novos casos de infeção por covid-19. Lisboa e Vale do Tejo, onde há mais surtos ativos, soma 25.110 casos, mais 253 infetados do que na véspera e seis do total de sete mortos desde quinta-feira.

Portugal tem neste momento 197 surtos ativos, 127 na região de Lisboa.

O presidente da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Fernando Medina, tinha já dito esta sexta-feira ser “provável” a retirada de todas ou alguma freguesias que se encontram em estado de calamidade, caso a situação continue a evoluir positivamente.

“A evolução que temos tido ao longo das últimas semanas tem sido uma evolução positiva na generalidade dos municípios da área metropolitana e nas várias freguesias. Essa avaliação vai ser feita no início da próxima semana com o Governo. Se for possível registar, ao longo destes dias que ainda faltam, uma evolução positiva, como aquela que temos vindo a registar, o mais provável é de facto a retirada de freguesias da lista da situação de calamidade”, avançou o socialista.

“A situação hoje é significativamente melhor do que aquela que era há umas semanas”, disse. “Enquanto há umas semanas enfrentávamos o risco, e eu referi várias vezes, de os números poderem melhorar ou poderem piorar, quando se passam algumas semanas com os números a melhorarem, é natural que a situação se altere”, defendeu Fernando Medina, também presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

A generalidade de Portugal Continental entrou no dia 1 de julho em situação de alerta devido à pandemia de covid-19, com exceção da AML, que passou para o estado de contingência.

ZAP // Lusa

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