Rio volta a insistir no adiamento das diretas. Se não conseguir, mantém candidatura – “em princípio”

PSD / Flickr

O presidente do PSD, Rui Rio

A escassas horas de conhecer a data das eleições legislativas antecipadas, Rui Rio disse que vai pedir ao PSD, no Conselho Nacional do próximo sábado, para “ponderar” o adiamento das eleições internas.

O presidente do PSD vai insistir numa reflexão sobre uma disputa “ao mesmo tempo” de eleições internas e legislativas, no Conselho Nacional do próximo sábado.

Em declarações aos jornalistas esta tarde, no Parlamento, Rui Rio admitiu mesmo que a crise política agora “real” pode influenciar alguns membros.

“O Conselho Nacional foi convocado pelos militantes que apoiam Paulo Rangel, não fui eu que o convoquei. Mas já que vai haver, eu vou lá fazer uma análise da situação e dizer aquilo que entendo: que o partido deve ponderar muito bem o que está a fazer. Mais do que isso duvido que faça [apresentar uma proposta formal], até porque já o fiz da outra vez…. espero é que haja equilíbrio e bom-senso. É isso que vou pedir”, disse o líder, citado pelo Expresso.

Nas palavras do líder social-democrata ficou patente que, ao contrário do que fez há três semanas, não deverá apresentar um pedido formal para o adiamento das diretas.

Questionado sobre se espera um desfecho diferente (a proposta foi chumbada na última sessão), Rui Rio respondeu “não sei”.

“Da outra vez não acreditaram porque era um cenário. Agora o problema está à frente de nós”, avisou.

E se o Conselho Nacional não lhe der razão, Rui Rio mantém a candidatura? “Vamos ver o que é que acontece no sábado, mas, em princípio, nada se alterará, acho eu.

Sobre a data das eleições legislativas, que Marcelo irá anunciar por volta das 20 horas, Rio voltou a defender que devem ser “o mais depressa possível“.

Esta quarta-feira, o presidente da Mesa do Congresso do PSD, Paulo Mota Pinto, enviou uma nota aos conselheiros nacionais do partido com uma alteração do local do Conselho Nacional do próximo sábado, para o grande auditório do Centro de Congressos de Aveiro.

A direção do PSD justifica a decisão com o facto de a sala inicialmente prevista não ter capacidade para sentar sequer os “participantes e conselheiros” que compareceram na última reunião (111).

ZAP //

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