O médico de Saúde Pública e epidemiologista Ricardo Mexia vai ser o diretor de campanha de Carlos Moedas.
Esta quarta-feira, a candidatura de Carlos Moedas à Câmara Municipal de Lisboa apresentou o seu primeiro outdoor e anunciou Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública e Epidemiologista, como diretor de campanha.
O médico disse, em declarações aos jornalistas, que quer alinhar num “projeto de mudança” para “mudar a liderança socialista que está em franco declínio”. Já Carlos Moedas salientou que o objetivo é fazer “política diferente” e fazer diferente é envolver “pessoas de fora que querem mudar a maneira de fazer política”.
“Eu disse sempre que se fizesse esta campanha era para ser diferente, era para arriscar”, sublinhou o candidato, citado pelo Expresso. “Ricardo Mexia é militante do PSD, mas a sua vida vai para além disso”, acrescentou.
Moedas elogiou a “credibilidade profissional extraordinária” do seu diretor de campanha e disse ter uma “enorme honra” por poder contar com alguém que vem de “outro mundo”.
No primeiro cartaz da candidatura, colocado na Praça Marquês de Pombal, em Lisboa, lê-se a frase “Lisboa pode ser muito mais do que imaginas”, num fundo azul, com o candidato Carlos Moedas a sair do outdoor.
Ricardo Mexia licenciou-se em Medicina em 2002 pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa e concluiu o mestrado em Saúde Pública onze anos depois, na Escola Nacional de Saúde Pública.
Em 2016, tornou-se presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública e, desde 2019, é auditor de Defesa Nacional e vice-presidente da secção de Controlo de Doença Transmissível da Federação Europeia de Saúde Pública. Atualmente, integra o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.
É membro suplente da Assembleia de Freguesia do Lumiar (2017-2021), membro do Secretariado Executivo dos TSD e Coordenador do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD na área da Saúde.
Nas suas intervenções nas televisões acerca da Pandemia sempre me pareceu um agente político partidário, tem todo o direito de o ser, já é bastante Reprovável é que Aproveite o estatuto pago pelos Portugueses para que no abuso desse estatuto faça política partidária com uma profissão que devia ter uma ética muito acima de quaisquer interesses partidários ou de grupo económico ou Social, as Televisões já que querem fazer parte do jogo político partidário, teria obrigação, como órgão de comunicação Social, o dever da informação de que a intervenção das pessoas que leva a antena são referenciados com os seus Partidos Políticos
Completamente de acordo
Perfeitamente de acordo. Colocar os interesses partidários tipo “bota abaixo porque ajuda o partido” acima dos interesses da saúde dos portugueses é, no mínimo, uma falta de ética profissional, grave e reprovável.