/

Republicação das caricaturas de Maomé foi o motivo do ataque junto ao Charlie Hebdo

5

A republicação das caricaturas de Maomé terá estado na origem do ataque junto ao edifício da antiga redação do jornal satírico Charlie Hebdo, confessou o principal suspeito.

Quatro pessoas foram esta sexta-feira feridas, duas das quais com gravidade, com armas brancas em Paris, junto ao edifício da antiga redação do jornal satírico Charlie Hebdo. O principal suspeito do ataque terá assumido a autoria do ataque e explicado que a sua motivação foi a republicação das caricaturas de Maomé.

O principal suspeito é um jovem de 18 anos de nacionalidade paquistanesa. Outro suspeito, um homem de 33 anos de origem argelina, foi também detido e será colega de casa do primeiro. Mais tarde, as autoridades antiterroristas de França detiveram mais cinco pessoas, com idades compreendidas entre os 24 e os 37 anos, durante as buscas à casa dos suspeitos.

Segundo o Observador, que cita o jornal francês Le Monde, antes mesmo de ser ouvido pela polícia, o jovem confessou o crime e reconheceu a dimensão política do seu ato. A procuradoria antiterrorismo francesa abriu um inquérito por “tentativa de homicídio relacionado com ato terrorista e organização terrorista criminosa”.

A antiga redação do Charlie Hebdo foi alvo, a 7 de janeiro de 2015, de um ataque ‘jihadista’ que fez 12 mortos e cinco feridos graves. O processo do Charlie Hebdo começou no passado dia 1 de setembro, no Tribunal de Paris, a julgar 14 pessoas consideradas como cúmplices neste ataque, já que os irmãos Kouachi – que conseguiram entrar na redação, matando 12 pessoas – foram abatidos pela polícia alguns dias após o crime.

Estão também em causa os ataques perpetrados por Amedy Coulibaly, nos dias que se seguiram ao atentado ao “Charlie Hebdo” e que terão sido coordenados com os irmãos Kouachi: a morte de uma polícia em Montrouge, nos arredores da capital, e a morte de outras quatro pessoas num supermercado, também nos arredores de Paris.

O ataque contra o Charlie Hebdo provocou ondas de choque por toda a França, revelando divisões num país que se orgulha do seu multiculturalismo e gerando um intenso debate sobre a integração da comunidade muçulmana e a liberdade de imprensa.

ZAP //

Siga o ZAP no Whatsapp

5 Comments

  1. É por isso que os maomés deveriam estar todos confinados nas suas regiões de origem, mas infelizmente temos políticos de vistas curtas o que origina estes conflitos que inevitavelmente terão cada vez mais repercussões maiores.

    • O problema é a agenda global para as pessoas odiarem os proprios países e a si próprios por terem nascido nos paises em nome do multiculturalismo e imigraçoes desenfreadas sem controlo e respeito pelos cidadãos, somos todos obrigados a morar com gente que só vem para o mal e não passam de parasitas(não tou a falar dos que vêm mesmo trabalhar e integrar-se). Tudo devido aos empresários que assim querem para pagarem o minimo possivel de ordenado e sem direitos para encherem os bolsos deles.
      Podem agradecer à cambada marxista que não passam de um virus tarem a dar força as estas politicas destrutivas contra o pais e liberdade.

  2. Essa do multiculturalismo faz-me rir, os franceses e os ocidentais em geral devem ser estúpidos ao pensarem que esse esterco vem por bem para os nossos países, sinceramente!

  3. Esse “esterco” foi há anos para França, assim como aconteceu com muitos portugueses, viver nos “biddonvilles”, para fazerem trabalhos duros e sujos, que os franceses não queriam fazer, como trabalhar no lixo ou na construção. Isto aconteceu na década de sessenta, do séc. passado. Já lá vai muito tempo mas convém não esquecer quem foram os promotores destas movimentações!!

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.