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Pablo Iglesias, líder do Podemos
O antigo vice-primeiro-ministro espanhol e candidato a presidente da região de Madrid nas eleições de 04 de maio, Pablo Iglesias, anunciou esta sexta-feira que não voltará a concorrer a secretário-geral do Podemos, partido de esquerda que fundou em 2014.
Segundo avançou o Expresso, citando a televisão pública TVE, para Iglesias – que já exerceu essa função por três mandatos – é momento de “renovação” no partido. “Quando voltar a haver congresso, é lógico que haja renovação. Temos um sistema que garante que os cargos se vão renovando”, disse, acrescentando que “cargos e conforto” não o seduzem.
No dia 04 de maio, Iglesias pretende “ganhar as eleições à direita e à ultradireita”, destronando a atual presidente, Isabel Díaz Ayuso, do Partido Popular (conservador), que governa com o apoio do Cidadãos (centro-direita liberal) e do Vox (extrema-direita).
Iglesias acredita que Yolanda Díaz – que o substitui quando este saiu do Governo, no qual partilhava a liderança com o PSOE – “levará a Unidas Podemos a um resultado muito melhor”, referindo-se à aliança entre o Podemos e a Esquerda Unida, agremiação de forças esquerdistas que inclui o Partido Comunista de Espanha.
Segundo Iglesias, Díaz “traz mais, soma mais” e “o seu estilo vai ser muito difícil de atacar”, podendo, assim, levar o partido a “ganhar as próximas eleições”.
