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Rendas das casas voltam a subir no próximo ano

(dr) Google Maps

O aumento do preço das rendas no próximo ano, que deverá ser confirmado no próximo mês, dará continuidade a uma tendência a que se tem assistido nos últimos anos — com exceção de 2021. Subida deve ser apenas superior ao registado em 2016, que se cifrou nos 0,16%.

As rendas das casas deverão sofrer um aumento já a partir do próximo mês de janeiro, depois de terem estagnado ao longo deste ano. A subida será, de acordo com dos dados disponíveis atualmente, ligeira.

No mês passado, a taxa de inflação deu um salto, chegando a 1,5% de acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), estando a variação média dos preços (índice de Preços do Consumidor) nos últimos 12 meses nos 0,36%. Excluindo a habitação, fixou-se em 0,29% em julho, de acordo com os dados preliminares do INE.

Em falta, tal como aponta o ECO, está a evolução neste mês, o que permitirá saber, oficialmente, qual será a evolução em 2022, apesar de já ser possível avançar com a grande probabilidade de o próximo ano ser sinónimo de agravamentos dos encargos para quem não é proprietário. Este ano, a taxa média dos preços sem habitação apresentou de forma consistente valores positivos, pelo que seria necessária uma quebra acentuada este mês para o resultado ser diferente.

De acordo com os dados dos últimos anos, a evolução dos preços neste oitavo mês do ano tende a não provocar grandes alterações à média dos 12 meses anteriores. No entanto, será preciso esperar até ao final de agosto — altura em que o INE revela uma estimativa rápida referente a agosto — para saber o valor real da variação média dos últimos 12 meses, que deverá sugerir o sentido da subida das rendas. O valor final da inflação será revelado em meados de setembro.

O aumento do preço das rendas no próximo ano, que deverá ser confirmado no próximo mês, dará continuidade a uma tendência a que se tem assistido nos últimos anos — à exceção deste. Em 2020, a pandemia ditou uma queda nos preços que acabou por fazer com que a inflação média, excluindo a habitação, tivesse chegado ao final de agosto abaixo de 0%. Ou seja, não permitiu uma atualização das rendas em 2021 como nos anos anteriores.

A estagnação das rendas em 2021 aconteceu depois da subida de 0,51% das rendas registada em 2020, do aumento de 1,15% em 2010, do de 1,12% em 2018, 0,54% em 2017 e de 0,16% nas rendas em 2016 — o aumento de 2022 será, à partida, apenas superior ao registado em 2016. Tal como acontece este ano, também em 2015 as rendas tinham ficado congeladas.

ARM, ZAP //

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