Rui Rio puxou o PSD para o centro, convencido de que era neste espaço que se ganhavam eleições. Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva, ambos candidatos ao trono laranja, não partilham a visão do atual líder.
O presidente do PSD, Rui Rio, foi um defensor acérrimo de um PSD ao centro, uma estratégia inglória. Acabou por perder as eleições legislativas de janeiro, favorecer o PS e abrir espaço para que partidos à direita, como a Iniciativa Liberal (IL) e o Chega, se afirmassem.
O novo capítulo da história do PSD já começou a ser inscrito. No dia 28 de maio, os sociais-democratas vão escolher o próximo líder, sendo que ambos os candidatos não perfilham da visão redutora de Rio em relação ao espaço do partido.
Miguel Morgado, antigo deputado e ex-assessor político de Pedro Passos Coelho, considera positivo. “Qualquer um deles ganha por ter um posicionamento muito diferente de Rui Rio”, afirmou, em declarações ao Diário de Notícias.
“Não me parece que qualquer um deles tenha a obsessão da depuração do PSD como um partido rigorosamente ao centro”, acrescentou, lembrando que o atual líder social-democrata dispensou os “votos que caíram no bolso da Iniciativa Liberal e do Chega”.
Morgado entende que tanto Luís Montenegro como Jorge Moreira da Silva têm defendido um PSD “federativo”, que reúne as várias famílias políticas que sempre o integraram e com entendimento com outras forças partidárias.
Ainda assim, aponta uma falha a Moreira da Silva: o facto de o candidato rejeitar qualquer diálogo com o Chega é “um erro estratégico” e acusa-o de ambiguidade.
Pelo contrário, destaca que essa mesma ambiguidade não é encontrada no posicionamento de Montenegro. “Já disse que o PSD não abdica dos seus valores e princípios e tem as portas abertas (a casa comum de todos os não socialistas) para os que se revejam nesses princípios”.
Em entrevista ao DN, Montenegro referiu que, se for eleito presidente do PSD, irá falar “para todos os portugueses e tentar colher o apoio de todos aqueles que não se reveem nesta política socialista”.
“Obviamente” apelará “a todos aqueles que não votaram no PS, que votaram no PSD para que se continuem a fidelizar na nossa proposta política, assim como aos que votaram noutras forças políticas, no Chega, na Iniciativa Liberal, no CDS.”
“Os eleitores, é bom que se diga, não são propriedade de nenhum partido. Os eleitores tomam a sua decisão, mediante as alternativas que são colocadas nos momentos eleitorais, e lutarei por todos os eleitores”, destacou o candidato.
Já Moreira da Silva, também em entrevista ao DN, disse que não confunde “os eleitores do Chega com o Chega, porque os eleitores do Chega – aqueles que são moderados, como é evidente -, no dia em que perceberem que existem partidos com capacidade para resolver os seus problemas entenderão que têm de dar o seu contributo apostando nos que estão em melhores condições para transformar e mudar. E espero que esse partido seja o PSD“.
Sem ideias, sem Propostas reais para o País, para o PSD, um combate contra os outros, falta de qualidade, é necessário uma grande renovação de alto abaixo no PSD, passando pelos comentadores, e representantes na comunicação social.
É com gente desta, de que o PSD está superlotado, que faz com que o partido PSD em vez de marchar para a frente, não sai da marcha atras, estas personalidades são do tempo que bastava dizer que os comunistas comiam as criancinhas para se ganhar eleições, e se fizermos uma retrospetiva esta atitude tem sido repetitiva apesar do insucesso, era o comunismo depois o socratismo e assim continua com a marcha atras em atos eleitorais, agora o lema com que pretendem agitar as claques, qualquer candidato á sucessão de Rui Rio, é combater o Costa, é combater o PS, e assim se constata o marasmo da falta de ideias para os portugueses, para Portugal, a falta de politicas de ideias para Portugal, ainda agora foram coniventes com a eliminação do Ivoucher, ou sela, tínhamos o combustível caro, e o adocicar com o Ivoucher (o melhor sistema de todos os tempos para compensar a carestia de artigos) e assim continuamos com os combustíveis a galopar e sem o Ivouscher, enfim é possível que um dia peçam ao Costa para tomar conta do PSD, porque com estes dirigentes e candidatos não sairá do marasmo a não sairá da marcha atras, não adianta fazer politica para as claques que por aqui vagueiam, já que os votos destes nunca chegará para governar, nem mais ou menos.