MP abre inquérito ao caso do recém-nascido encontrado em caixote do lixo em Lisboa

9

Um recém-nascido foi na terça-feira encontrado no interior de um caixote do lixo em Lisboa, tendo sido transportado com vida para o Hospital D. Estefânia, disse à Lusa fonte da Polícia de Segurança Pública (PSP).

“Um recém-nascido foi encontrado ao final da tarde por um sem-abrigo no interior de um caixote do lixo, ainda com vestígios do cordão umbilical”, afirmou fonte da PSP.

Segundo a mesma fonte, o recém-nascido foi encontrado num contentor perto de um estabelecimento de diversão noturna, na Avenida Infante D. Henrique, em Lisboa. “Foi transportado para o Hospital D. Estefânia num estado de fragilidade, mas com vida”.

Segundo as autoridades, o bebé terá sido abandonado de manhã, mas o alerta às autoridades foi dado ao fim da tarde, às 17h32, segundo a TVI, que avançou a notícia. Foi nessa altura que foram acionados para o local os meios urgentes de socorro.

Como ainda possuía parte do cordão umbilical, as autoridades acreditam que o parto tinha ocorrido recentemente. De acordo com o Observador, o bebé do sexo masculino está “clinicamente bem e estável”. A criança está em observação e continuará nos cuidados intensivos do Hospital Dona Estefânia.

O caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária. Entretanto, o Ministério Público anunciou a instauração de um inquérito para averiguar o caso.

ZAP // Lusa

Siga o ZAP no Whatsapp

9 Comments

  1. Enquanto o nosso estado português não der mais suporte financeiro às mães, irão continuar a haver bebés indesejados e tragédias deste tipo irão continuar a acontecer. Os nossos políticos continuam a queixar-se de não haver natalidade no nosso país, mas as condições são miseráveis quando comparadas com outros países da União Europeia. Portugal, um país envelhecido vai continuar a envelhecer enquanto não houver mudanças fundamentais de suporte à natalidade.

      • A culpa, caro Eu! não morre sozinha! A culpa é obviamente da mãe mas também há que se criar condições/soluções para o aumento de natalidade em Portugal. Se se preocupassem primeiro com as nossas condições e depois com as condições dos outros, como os migrantes por exemplo, estávamos bem! Cuidem primeiro dos nossos, digo eu! E depois tratem dos outros, agora quando temos uma casa desorganizada e estamos a tentar organizar a casa dos outros – isso meu caro, não faz sentido nenhum. A culpa é sim do nosso Estado e da hipocrisia de uma grande parte da nossa população que andam a olhar para o mal alheio antes de verem o mal que existe cá em primeiro lugar.

    • Para si,…… SR. ESCLARECIDO, o facto do Estado não subvencionar suficientemente as “Mães” que neste caso de Mãe nada tem esta progenitora ; justifica a tentativa de infanticídio de forma mais cruel que há ????????….de certeza que não pensou primeiro no que escreveu !…ESCLAREÇA as ideias primeiro antes de caucionar tais actos !

  2. Não se pode usar o Estado o qualquer outro alibi para se descartar a vida humana como um objeto ou animal fosse, e que neste caso foi tratado como lixo pela “mãe”.

    Mas pelo menos não se lembrou de lhe tirar a vida à nascença.

  3. Nada justifica tais atos, e quanto a isso estamos de acordo, e eu também me sinto revoltado com o que aconteceu e defendo que esta mãe tem que ser encontrada e condenada! Mas desengane-se quando diz que eu não penso antes de dizer o que digo! O nosso estado também tem a responsabilidade e o dever de proteger as crianças e promover a natalidade.

  4. Quanto a mim é imperdoável tal acto por parte da mãe, até porque nove meses de gestação creio serem suficientemente suficientes para a mesma meditar sobre a atitude a tomar, seja qual for o grau de dificuldade financeira ou outro haveria tempo para recorrer a alguém ou qualquer instituição para pedir ajuda. Trata-se aqui de um caso de malvadez e irresponsabilidade e muito sobretudo de falta de amor materno. Pelos vistos perante a lei que temos e segundo já ouvi na TV a pena a acontecer será leve, mais uma vez o crime compensa o que é lamentável num país dito civilizado.

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.