Número de rastreios oncológicos ficou abaixo das metas em 2017

d.r. shutterstock / BBC

Um pouco por todo o país, houve problemas com os rastreios oncológicos da mama, do colo do útero e do cólon e reto, fazendo com que as taxas de adesão traçadas para 2017 não fossem atingidas.

De acordo com o jornal Público, que avança a notícia nesta segunda-feira, foram vários os fatores que contribuíram para que as metas definidas pelas várias administrações regionais de saúde (ARS) ficassem abaixo do planeado.

Alterações do tipo de teste, adaptação a novos equipamentos, a não convocatória por parte dos médicos ou a desistência dos utentes são alguns dos motivos apontados.

O diário consultou todos os relatórios anuais da ARS relativos ao ano de 2017, que são disponibilizados nos respetivos sites. Entre todas as administrações analisadas, é a ARS-Algarve que mais detalha as dificuldades sentidas.

A ARS-Algarve explica, no relatório de atividades, que no caso do cancro da mama a adesão ao rastreio foi de 57% da “população elegível”, abaixo dos 64% previstos. No rastreio do cancro do colo do útero a meta era de 22%, mas a adesão ficou nos 12% em relação à população elegível – ambos ficaram aquém do desejado.

Já a ARS-Centro registou maiores dificuldades no rastreio do cancro do cólon e reto – a meta de 7% de utentes com exame efetuado também não foi atingida. A população elegível era de 281 mil pessoas, mas só foram rastreadas 9670.

No entanto, a meta no rastreio do cancro da mama foi atingida. A ARS-Centro rastreou em 2017 quase cem mil mulheres de um universo de 147 mil convidadas a fazê-lo. O objetivo era 65% da população-alvo.

Quanto à ARS Norte, o diário não conseguiu analisar os dados relativos aos rastreios, uma vez que o relatório anual de 2017 não está disponibilizado no seu site.

ZAP //

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