Estudo revela as raças de gato que vivem mais tempo

Um novo estudo revelou a duração da vida de diferentes raças de gatos. Os investigadores analisaram a esperança de vida de cerca de 8 mil gatos para determinar quais as raças que vivem mais tempo.

Verificou-se que o Birmanês e o Sagrado da Birmânia têm a maior longevidade média, vivendo cada um cerca de 14 anos, o que é aproximadamente mais dois anos do que o gato médio.

O estudo, que incluiu dados de gatos que morreram entre 2019 e 2021, abrangeu 12 raças comuns e mais de 7 mil gatos de raças mistas. As raças estudadas incluíram Maine Coons, Ragdolls e Persas, entre outros. Os investigadores descobriram que a esperança média de vida dos gatos variava entre cerca de 9 e 14 anos.

Eis a esperança média de vida das raças estudadas:

Birmanês: 14,42 anos
Sagrado da Birmânia: 14,39 anos
Raças cruzadas: 11,89 anos
Siamês: 11,69 anos
Persa: 10,93 anos
Ragdoll: 10,31 anos
Norueguês da Floresta: 9.95 anos
Maine Coon: 9,71 anos
Gatos russos: 9,65 anos
Gatos britânicos: 9,58 anos
Bengal: 8.51 anos
Sphynx: 6,68 anos

A Business Insider realça que os dados relativos aos gatos Sphynx podem não ser suficientes para refletir com precisão a sua esperança de vida.

Apesar das tendências, quase todas as raças tiveram casos de gatos que viveram mais de 20 anos.

Os resultados do estudo podem ajudar os donos de gatos a tomar decisões informadas. Por exemplo, saber que certas raças tendem a viver mais tempo pode influenciar as escolhas na adoção ou compra de gatos.

No entanto, Leslie Lyons, especialista em genética de gatos domésticos da Universidade do Missouri, observou que a identificação de raças de gatos pode ser um desafio. Os donos podem identificar erradamente as raças dos seus animais de estimação, confundindo um gato de raça mista com uma raça com pedigree com base apenas na aparência.

O estudo também explorou a forma como fatores como o sexo, o peso e a esterilização ou castração afetam a esperança de vida dos gatos. Verificou-se que as fêmeas e os gatos esterilizados ou castrados tendem a viver mais tempo.

Uma lacuna notável no estudo foi a falta de dados sobre as condições de vida no interior e no exterior. Os gatos que vivem no exterior enfrentam inúmeros riscos, como acidentes de viação, parasitas e lutas com outros gatos, o que reduz significativamente a sua esperança de vida. Alguns estudos sugerem que os gatos de exterior vivem apenas dois a cinco anos, em média.

Os autores publicaram recentemente as suas conclusões no Journal of Feline Medicine and Surgery e sublinharam a necessidade de mais investigação sobre as causas de morte dos gatos de companhia.

ZAP //

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