Portugal atinge novo máximo de testes: quase 200 mil num só dia

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Ina Fassbender / AFP

Portugal atingiu, na passada sexta-feira, um novo máximo de testes realizados à covid-19, com um total de 197.718 testes, anunciou, este domingo, a task force que coordena o processo.

Do total de 197.718 testes realizados, cuja taxa de positividade foi de 3,1%, 141.768 (72%) são testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional.

Desde o dia 1 de dezembro, foram realizados mais de 1,2 milhões de testes à covid-19, incluindo mais de 818 mil de antigénio. Segundo a task force, este valor está relacionado com as novas medidas decorrentes da resolução do Conselho de Ministros de 27 de novembro, nas quais se inclui a necessidade de apresentação de teste negativo no acesso a determinados serviços ou locais, bem como o aumento de pontos de testagem em todo o país.

Desde o início da pandemia, já foram efetuados em Portugal 22.640.962 testes de diagnóstico à covid-19, sem incluir auto-testes.

Os testes rápidos de antigénio efetuados nos laboratórios e farmácias aderentes ao regime excecional de comparticipação voltaram a ser gratuitos a partir de 19 de novembro, uma medida que abrange agora toda a população (quatro testes gratuitos por mês, a cada utente) e que pretende reforçar a proteção da saúde pública e o controlo da pandemia covid-19, vigorando pelo menos até 31 de dezembro.

De acordo com o Jornal de Notícias, que cita dados do Ministério da Saúde, entre 19 de novembro e 8 de dezembro, foram realizados cerca de 960 mil testes, quando entre julho e final de setembro “foram comparticipados um total de 450 mil TRAg”.

Isto significa, tal como destaca o matutino, que em apenas três semanas foram realizados mais do dobro dos testes feitos em todo o verão.

O ministério adiantou ao JN que os testes feitos entre julho e final de setembro corresponderam a uma despesa de 4,5 milhões de euros. Ainda não se sabe qual será a conta deste novo período mas, segundo as contas do mesmo jornal, os 960 mil testes de antigénio poderão custar cerca de 9,6 milhões.

Segundo as listas publicadas no site da autoridade nacional do medicamento (Infarmed), 866 farmácias do país e 271 laboratórios de análises clínicas já aderiram ao regime excecional de comparticipação.

ZAP // Lusa

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