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Quanto tempo deve durar uma sesta? Novo estudo responde

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Sestas superiores a uma hora podem trazer consequências negativas para a saúde, revelou uma nova investigação levada a cabo por cientistas da Universidade de Medicina de Guangzhou, na China.

Uma equipa de cientistas da Universidade de Medicina de Guangzhou, na China, levou a cabo uma investigação que analisou o impacto de um período de sono a meio do dia. As conclusões do estudo serão apresentadas em breve no Congresso da Sociedade Europeia de cardiologia.

Zhe Pan, líder da investigação, refere que esta nova investigação deita por terra a ideia de que o hábito da sesta, “comum em todo o mundo e considerado geralmente um hábito saudável e que até poderia aumentar a produtividade”, é desafiado pelas observações realizadas pelos cientistas.

De acordo com os investigadores, citados pelo New Atlas, se a sexta durar mais de 60 minutos, o risco de aparecimento de doenças cardiovasculares aumenta em 34%.

A investigação, que contou com mais de 313 mil participantes em mais de 20 estudos analisados, revela que as sestas longas são prejudiciais, quando comparado a não as fazer.

O risco pode aumentar nos casos em que se dorme mais de seis horas por noite. Além disso, adiantam os cientistas, sestas de qualquer duração podem significar um aumento risco de morte prematura em 19%. As mulheres são o grupo que corre maior risco de morte (22%) e os mais velhos o que correm menos risco (17%).

“Os resultados sugerem que sestas mais curtas, especialmente se forem menos de 30 a 45 minutos, podem ajudar a melhorar a saúde do coração a quem não dorme tão bem à noite. Se quer dormir uma siesta, o nosso estudo mostra que devo fazê-lo sempre durante menos de uma hora”, rematou o cientista.

Os motivos pelos quais as sestas afetam a nossa saúde ainda são pouco conhecidos. Ainda assim, este recente estudo indica que as sestas mais longas estão ligadas a níveis mais altos de inflamação, que reduz a saúde do aparelho cardiovascular e influencia negativamente a longevidade.

ZAP //

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