Quanto tempo “aguentamos” o mesmo carro?

Quase metade dos portugueses não fica com o seu carro mais do que três anos. E a maioria não quer gasolina ou gasóleo.

Há muitas pessoas em Portugal (e não só) que nunca mudam de clube e nunca mudam de partido.

Mas quanto a mudar de carro… Aí a conversa é outra.

O “Consumer Insights — Tendências do consumidor português na aquisição e utilização de produtos e serviços automóveis” trouxe um retrato da relação entre portugueses e carros.

Uma das principais conclusões desta análise é que quase metade dos portugueses não “aguenta” ficar com o mesmo carro mais do que três anos.

40% planeia trocar de carro no prazo de dois a três anos, segundo os números do estudo da Associação Automóvel de Portugal.

E, entre os que querem comprar um carro novo, a grande maioria (70%) quer um eléctrico ou um híbrido.

Os números citados no Automóvel Club de Portugal revelam que metade desses portugueses gostaria de ter um carro novo; 30% pensam comprar um semi-novo; os restantes 20% olham para uma viatura usada.

Voltando aos eléctricos, em média cada português está disponível para pagar – no máximo – 28.550 euros por carro eléctrico.

Olhando para faixas etárias, entre os 40 e os 60 anos, há 20% que querem comprar o carro, no máximo, daqui a um ano; a maioria (60%) quer um carro novo e estabelece como critérios prioritários: preço, tecnologia, proximidade de concessionário/oficina e preço de manutenção.

Dos 25 aos 40 anos, só 10% quer comprar no prazo de um ano; 40% prefere carro semi-novo e os critérios são: preço, eficiência energética e preço de manutenção.

Este estudo também apresenta recomendações dadas pelos portugueses: desenvolvimento de um modelo operativo centrado no cliente, investir na transformação de dados em conhecimento e explorar alianças estratégicas com diferentes parceiros.

ZAP //

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