Putin terá rejeitado acordo com a Ucrânia no início da guerra. Informação é “totalmente incorreta”, diz Kremlin

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Alexei Danichev / Kremlin / EPA

O principal emissário de Vladimir Putin na Ucrânia ofereceu ao Presidente russo, nos primeiros dias da invasão, a possibilidade de um acordo preliminar com Kiev que impediria a integração da Ucrânia na NATO, uma das exigências de Moscovo.​ Putin rejeitou e decidiu continuar com a campanha militar.

A informação foi avançada pela agência Reuters, que cita três pessoas próximas da liderança russa. Uma delas revelou que o emissário Dmitry Kozak, nascido na Ucrânia, disse a Putin que acreditava que o acordo evitaria uma invasão.

Antes da guerra, Putin insistia na ideia de que a NATO se aproximava cada vez mais da fronteira russa ao aceitar novos membros na Europa de Leste, e de que a aliança preparava-se para incorporar a Ucrânia. Segundo o Presidente, isso representava uma ameaça existencial para a Rússia, fator que o tinha obrigado a reagir.

Apesar de ter apoiado as negociações num primeiro momento, Putin referiu que as concessões negociadas pelo emissário não eram suficientes e que os seus objetivos se tinham alargado e incluíam agora a anexação de parcelas de território ucraniano, disseram as fontes.

Questionado sobre as informações recolhidas pela Reuters, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse: “Isto não tem relação nenhuma com a realidade. Nenhuma coisa destas alguma vez ocorreu. É uma informação totalmente incorreta”.

Mykhailo Podolyak, conselheiro do Presidente ucraniano, acredita que a Rússia usou as negociações como uma manobra de diversão durante a preparação da invasão, mas não respondeu a perguntas sobre as conversações nem confirmou que um acordo provisório tinha sido assinado.

“Depois de 24 de fevereiro, Kozak recebeu ‘carta branca’: deram-lhe ‘luz verde’, ele conseguiu o acordo. Trouxe-o de volta e disseram-lhe para parar. Foi tudo cancelado. Putin simplesmente mudou o plano conforme ia avançando”, disse uma das fontes próximas da liderança russa.

A terceira fonte – que ouviu relatos dos acontecimentos através de pessoas com conhecimento das conversas entre Kozak e Putin – apresenta diferenças quanto ao timing do acordo, dizendo que Putin o rejeitou poucos dias antes da invasão.

Kozak já tinha sido encarregado por Putin de conduzir as negociações com os homólogos ucranianos sobre a região do Donbass. Após liderar a delegação russa nas conversações com responsáveis ucranianos em Berlim, a 10 de fevereiro, adiantou que a ronda de negociações terminou sem um acordo.

Também esteve presente quando, três dias antes da invasão, Putin reuniu os responsáveis militares e de segurança no Kremlin para uma reunião. As câmaras de televisão estatais captaram parte da reunião, na qual Putin traçou os planos para o reconhecimento formal das regiões separatistas na Ucrânia.

Assim que as câmaras foram retiradas da sala, Kozak opôs-se à intensificação do conflito por parte da Rússia, garantem duas das fontes ouvidas pela Reuters, bem como uma terceira que ouviu relatos da reunião por outros que estiveram presentes.

Uma pessoa entrevistada pela agência, que ajudou nas negociações após a invasão, disse que as conversações acabaram no início de março, quando os ucranianos perceberam que Putin estava determinado a avançar com uma invasão.

Kozak permanece no cargo de vice-chefe de gabinete do Kremlin. Mas já não tem o dossiê ucraniano, de acordo com seis fontes que falaram com a Reuters.

ZAP //

7 Comments

  1. Para onde estamos indo agora? O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico (Mateus 24:7)], porque os habitantes das costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a) Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
    Muitos dos manuscritos contém as palavras “e geadas” [και χειμωνες].
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “e desordens” [και ταραχαι].
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
    Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)
    Este será um sinal de que o “dia do Senhor” (o período de julgamento) realmente começou. (Apocalipse 1:10; 2 Tessalonicenses 2:2)

    • Ó homem… tu andas todo queimadinho da cabeça…
      Sempre que aparece aqui uma notícia destas, lá vens tu com as tuas rezas e passagens biblícas.
      Está preparado para a morte. É a forma mais serena de encarar estes assuntos. Todos estamos cá de passagem. Quanto mais tempo cá estivermos, melhor. Mas todos iremos desta para melhor. E isso pode acontecer de um momento para o outro. Encara assim a vida e tudo será mais fácil. Somos demasiado frágeis. Logo que nascemos começamos a morrer.

  2. Tudo o que o Kremlin, Putin e seus capangas dizem é mentira, só serve mesmo para consumo interno da Russia e de alguns idiotas do PCP em Portugal . É obvio que Putin não queia nenhum acordo com a Ucrania, queria fazer a todo o pais ou grande perte dele o que fez na Crimeia e partes do Donbass. Mas os Ucranianos mostraram uma coragem e detreminação que ninguém esperava, têm um presidente heroi que juntou todo um povo e ficará na história da humanidade para o bem, e Putin será colocado ao nivel de Hitler, Estaline e outros ditadores assassinos.

  3. J. Galvao, estes fofinhos esta cada dia piores, principalmente o Renato continua mal-educado e mal informado , então são os Ucranianos que estao a ser os corajosos ??? , o fofinho tem de se educar melhor e ficar a saber que os + de 30 mil Ocidentais e Americanos das suas tropas de elite / “terroristas ” são os que labutam naquele território, reparem que o ator Ucraniano ja nao tem pedido armas, nem se preocupou mais com a saída de cereais para os paises a morrer de fome os quais nunca viram uma grama das milhares de toneladas prometidas, aquele fofinho que pedia para os homens nao abandonarem o Pais e a luta, é sô velos nos paises de acolhimento a procurar trabalhar e recebendo as ajudas que nos pagamos, enquanto os terroristas também pagos por nos são carne para canhão, aquele fofinho só teria de evitar os acordos propostos pelos americanos com a capa da NATO e hoje aquele Pais e o seu Povo viveriam em PAZ.

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